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Goiânia, 29/05/24
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Reprodução - G1 Goiás

Falsa médica, que não teve o real nome revelado, foi presa ao usar CRM de ginecologista homônima em Goiânia

Mulher se passa por médica ao usar CRM de ginecologista homônima e é presa em Goiânia

02/11/2023, às 11:25 · Por Redação

Uma fraude foi revelada nesta semana em Goiânia, quando uma mulher se passava por médica utilizando o número de Conselho Regional de Medicina (CRM) de uma ginecologista homônima. A descoberta aconteceu depois de uma amiga da verdadeira médica, Renata Costa Ribeiro, foi à consulta com a falsa médica e notou o número idêntico no carimbo do atestado fornecido pela fraudadora.

Em relato ao portal G1 Goiás, a ginecologista explicou como sua amiga entrou em contato ao desconfiar da autenticidade da médica durante um procedimento. "Uma conhecida minha, que eu não via há algum tempo, entrou em contato e disse: ‘Renata, hoje fui fazer um procedimento com uma médica e pedi um atestado, por causa da questão do meu trabalho e na hora que ela carimbou, eu falei, nossa, que estranho. Por achar estranho, ela olhou no CRM e viu que não era a mesma pessoa e entrou em contato comigo," relatou a verdadeira médica.

A falsa médica, cuja identidade não foi revelada, foi presa na última segunda-feira, 30, após a denúncia das vítimas. Uma delas, William Bretz, precisou ser internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após um procedimento no bumbum realizado por ela este ano. A suspeita convenceu pessoas de sua suposta profissão, exibindo-se nas redes sociais usando jaleco e se apresentando como Dra. Renata Ribeiro - Médica.

A verdadeira médica, ao descobrir a farsa, ficou perplexa e se sentiu impotente diante da situação. "Eu fiquei de mãos atadas, me senti impotente de não poder fazer nada, fiquei só acompanhando as redes sociais dela mesmo", disse Renata.

Até o momento, duas pessoas procuraram a Polícia Civil para denunciar a falsa médica, que se autodenominava especialista em remodelação corporal. O delegado responsável pelo caso informou que há um paciente em fase pós-operatória de uma lipoaspiração realizada pela suspeita, pela qual ela cobrou a quantia de R$ 7 mil. Após pagar uma fiança no valor de R$ 5 mil, a suspeita foi liberada, mas a investigação continua para determinar a extensão dos danos causados por essa fraude.


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