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Goiânia, 29/05/24
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A nota de Goiás na avaliação, que vai de zero a 100, foi 49. Ficou abaixo da média brasileira (49,3)

Goiás cai três posições e fica em 13º no ranking de competitividade

20/10/2019, às 00:01 · Por Pedro Lopes

A falta de solução para crise fiscal no Estado fez Goiás cair três posições e ficar em 13º no Ranking de competitividade dos Estados divulgado nesta sexta-feira, 18, pelo Centro de Liderança Pública (CLP) em parceria com Tendências Consultoria Integrada e Economist Intelligence Unit. 

O Palácio das Esmeraldas aponta que a solidez fiscal foi o principal pilar – dos dez considerados pelo estudo – responsável por derrubar a posição goiana. Neste quesito, o Estado ocupa 21ª posição no país, caiu 16 colocações em comparação com a avaliação do ano passado.

Outros destaques negativos são a qualidade da infraestrutura estadual e a inovação, que também fizeram Goiás estar entre os últimos Estados, em 22º e 23º lugares, respectivamente. Já entre os quesitos positivos está a sustentabilidade ambiental, com uma quarta posição que foi alcançada depois de melhorias apresentadas desde 2015. Na educação, pilar que destacou o Centro-Oeste, o desempenho também é considerado bom - oitavo no ranking.

O estudo considera dados oficiais de 2017, 2018 - em maior parte - e até de 2019, com alguns indicadores de educação e inovação. A nota de Goiás na avaliação, que vai de zero a 100, foi 49. Ficou abaixo da média brasileira (49,3).

A queda de posições para Goiás é reflexo também de mudanças realizadas em alguns indicadores considerados no estudo. Solidez fiscal é um exemplo. Houve parceria com o Tesouro Nacional para construção do pilar para que fosse mais robusto. Passaram a considerar poupança corrente, índice de liquidez e gasto com pessoal. O gasto com pessoal consome 705 da receita corrente líquida no Estado.


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