Laudo aponta que jovem que morreu em cirurgia plástica teve tromboembolismo pulmonar

Na cidade de Goiânia, uma trágica morte durante uma cirurgia de lipoaspiração deixa a comunidade médica e a família da vítima em choque. Dayana Loy de Oliveira Freire, de 25 anos, não resistiu à intervenção e veio a óbito, desencadeando uma investigação minuciosa.

De acordo com informações do delegado Paulo Ribeiro, encarregado das investigações, a causa da morte foi atribuída ao tromboembolismo pulmonar, uma complicação grave que ocorre quando uma ou mais artérias dos pulmões ficam obstruídas. No entanto, o laudo cadavérico completo ainda é aguardado para confirmar se o tromboembolismo foi de fato a causa principal.

O caso tem levantado questões sobre os protocolos de segurança em cirurgias estéticas. As testemunhas, incluindo profissionais de saúde que participaram da cirurgia, estão sendo ouvidas pela polícia, embora o médico cirurgião responsável ainda não tenha prestado depoimento.

A defesa do cirurgião plástico ressaltou que, se a causa da morte for confirmada como tromboembolismo, isso não implicaria em negligência por parte do médico. O tromboembolismo pode ser desencadeado por diferentes fatores, incluindo a formação de coágulos sanguíneos.

O cardiologista Marcelo Cantarelli, membro da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista, explicou que o tromboembolismo pulmonar ocorre quando coágulos de sangue bloqueiam as artérias pulmonares, impedindo o fluxo sanguíneo e a oxigenação adequada. Essa condição é mais comum em pacientes com problemas cardíacos e pulmonares e pode ser agravada durante cirurgias longas, como lipoaspirações.

Embora rara, a morte por tromboembolismo pulmonar levanta questões sobre a importância da avaliação rigorosa dos riscos em cirurgias e da monitorização pós-operatória, especialmente em pacientes com histórico médico sensível. A comunidade médica agora aguarda o desfecho da investigação para entender melhor as circunstâncias que levaram a essa trágica perda.

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