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Outros dois empresários no relatório têm atuação no Estado

Três produtores rurais podem ser indiciados na CPI dos Atos Golpistas

18/10/2023, às 07:51 · Por Redação

Na terça-feira, 17 de outubro, o presidente da Associação dos Produtores de Soja de Goiás (Aprosoja-GO), Joel Ragagnin, e outros dois produtores rurais do estado foram indiciados no relatório final da CPI dos Atos Golpistas do Congresso Nacional. Além disso, dois empresários de Brasília com ligações em Goiás também estão na lista de 61 indiciados. O relatório alega que essas pessoas foram "financiadoras" dos ataques às sedes dos três Poderes em janeiro deste ano.

O relatório, com 1.333 páginas, após quase cinco meses de trabalho, pede o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro por associação criminosa, violência política, abolição violenta do Estado democrático de direito e golpe de Estado. Outros auxiliares do governo Bolsonaro também estão no relatório, que deve ser votado pela CPI na quarta-feira.

Além disso, o documento menciona que Joel, Luciano e Vitor fazem parte do Movimento Brasil Verde Amarelo (MBVA) e foram apontados como articuladores de atos intervencionistas e de contestação do resultado das eleições em apoio a Bolsonaro. A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) ligou membros do MBVA a bloqueios rodoviários e à organização de um acampamento em frente ao Quartel General do Exército em Brasília.

Por sua vez, os empresários Adauto Lúcio de Mesquita e Joveci Xavier de Andrade, embora vivam em Brasília, possuem propriedades rurais e/ou empresas em Goiás. A assessoria de Adauto e Joveci nega incentivo a atividades ilegais, e a Aprosoja-GO informou que Joel Ragagnin não recebeu notificação oficial sobre o assunto.


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