Poder Goiás
Goiânia, 29/05/24
Matérias
Divulgação

Paralisação, que já afetou 147 unidades, segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), continua sem previsão de término

Greve dos servidores da educação em Goiânia Persiste e nova assembleia marcada para segunda-feira, 16

12/10/2023, às 12:31 · Por Redação

A greve dos servidores administrativos da rede municipal de ensino de Goiânia, que teve início no dia 2 de outubro, está longe de um desfecho. Os trabalhadores, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), planejam realizar uma nova assembleia na próxima segunda-feira, 16, a partir das 9 horas, em frente ao Paço Municipal. As informações são do jornal O Popular.

A paralisação já afetou pelo menos 147 unidades escolares na capital, conforme o levantamento do Sintego. O calendário escolar prevê uma pausa nesta semana, conhecida como a "semana do saco cheio", dedicada ao Dia das Crianças e ao Dia dos Professores. As atividades serão retomadas na segunda-feira, 16, mas com restrições devido à greve dos administrativos.

A diretora de um Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) na região Oeste de Goiânia compartilhou ao jornal O Popular que, devido à greve, apenas oito dos 14 agrupamentos de crianças atendidas na unidade poderão retornar às aulas na próxima semana. A gestão municipal afirmou que está tomando medidas para garantir o atendimento nas escolas, apesar das paralisações que podem afetar a rotina dos estudantes e suas famílias.

Os servidores em greve reivindicam a equiparação do auxílio locomoção, pagamento do reajuste da data-base de 2023 e a criação de um novo plano de carreira. Até o momento, o Sintego afirma que nenhuma proposta concreta foi apresentada pela Prefeitura de Goiânia. Em resposta, a administração municipal destaca que mensalmente garante os direitos já adquiridos pelos servidores e menciona benefícios recentes, como o auxílio locomoção de R$ 300 e o pagamento de três datas-bases em atraso.

Após a convocação para a greve, a administração municipal convocou 465 profissionais de educação aprovados no último concurso para reforçar o trabalho. No entanto, as nomeações não são imediatas, passando por um processo burocrático que pode levar algum tempo. Enquanto isso, uma comissão foi formada para reformular o plano de carreira dos servidores.

A presidente do Sintego e deputada estadual pelo PT, Bia de Lima, continua buscando uma audiência com o prefeito Rogério Cruz para discutir as demandas dos servidores em greve. Ela espera que a reunião ocorra até o final desta semana para que uma proposta seja construída e a greve possa ser encerrada. Bia de Lima também solicitou a intervenção de diversas lideranças políticas para pressionar o prefeito de Goiânia a negociar com os servidores em greve.


Paralisação Educação Greve Prefeitura de Goiânia
P U B L I C I D A D E