Além de idosa, outras cinco pessoas já morreram após cirurgias feitas por médico

Ao menos seis mulheres morreram após passarem por procedimento estético cirúrgico junto ao cirurgião plástico Dagmar João Maester, de 61 anos. As mortes ocorreram entre 2001 e 2023, supostamente em decorrência das intervenções, com pacientes de Goiás, Maranhão e Distrito Federal. Em outubro, o médico virou réu pela morte de uma idosa de 63 anos, em Goiânia, por imperícia e negligência. O processo tramita no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO). O caso mais recente ocorreu com Marisa Rodrigues da Cunha. No dia 17 de abril deste ano, a idosa fez uma mamoplastia, abdominoplastia e lipoescultura no Hospital Goiânia Leste, na capital.

Ela teria passado mal ainda no hospital, mas recebeu alta hospitalar no dia seguinte pelo cirurgião plástico. No dia 19, ela foi a óbito dentro de casa. O laudo pericial apontou a causa da morte como “alterações biopatológicas relacionadas com procedimento cirúrgico”, que ocasionaram tromboembolismo pulmonar. Em 2022, as mortes ocorreram no Maranhão. A vereadora de Açailândia Robenha Maria Sousa Pereira, de 43 anos, faleceu no dia 15 de fevereiro daquele ano, após ter feito abdominoplastia, lipoescultura e mastopexia nos seios em um hospital de Imperatriz, no interior do estado. O atestado de óbito concluiu que houve insuficiência respiratória aguda, edema agudo de pulmão e tromboembolismo pulmonar pós-operatório. Exatamente um mês depois, no dia 15 de março, a assessora parlamentar Patriciana Nunes Barros, de 36, também morreu após passar por procedimentos cirúrgicos junto ao médico. Ela fez uma abdominoplastia e uma cirurgia de prótese nas mamas. Conforme o g1 Maranhão, à época, o marido da paciente encaminhou vídeos onde mostrava a mulher passando mal para Maester. Ele, no entanto, teria dito que seria uma crise de ansiedade, e sugeriu uma consulta com um psiquiatra.

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