Leidiane da Silva é a mais votada em eleição para o Conselho Tutelar em Goianésia

Goianésia escolheu os cinco conselheiros tutelares neste domingo, 01. Apoiada pelo secretário de Saúde de Goianésia, Uelberson Pires, e pela ex-conselheira tutelar, Antônia Cristina, Leidiane da Silva recebeu 524 votos, 13,05%, sendo a mais votada no pleito.

Mario do Maizo, 416, Gabriel Makiyama, 392, Valdilene (Val), 335, e Fernanda Tavares, 318, completam a lista dos eleitos  para um mandato de quatro anos (2024-27). A eleição de conselheiros está sendo considerada, em todo pais, uma prévia para 2024. 

Várias lideranças se empenharam em eleger nomes aliados para fortalecer suas bases para campanha de vereador. Mário do Maizo recebeu o apoio de Jota Carlos (chefe de gabinete) e Fernanda Tavares recebeu apoio do seu esposo Fábio Cunha (policial militar). 

Uelberson e Antônia Cristina demonstraram força ao eleger Leidiane em primeiro lugar na votação, obtendo o maior número de votos do pleito. Antônia vem de uma série de vitórias ao Conselho Tutelar sempre com votações expressivas.  Uelberson, por sua vez, utilizou de sua credibilidade junto às equipes de saúde, agariando apoios a sua candidata ao Conselho.

O gestor da saúde é contato para uma das vagas de vereador para 2024, apesar dele deixar claro que seu foco, no momento, é na gestão da Saúde municipal e só topará o desafio caso seja importante para a reeleição do prefeito Leonardo Menezes. 

FUNÇÃO DO CONSELHO

A principal função do Conselho Tutelar é proteger, fiscalizar e zelar pelos direitos das crianças e adolescentes. A instituição recebe queixas, reclamações, solicitações e reivindicações que podem ser feitas por qualquer cidadão (menores de idade, famílias e comunidades).

Funciona da seguinte forma: o Conselho recebe alguma denúncia e começa a agir quando alguma criança ou adolescente esteja em situação de risco ou abuso. A organização então passa a aconselhar os pais ou responsáveis e mantém contato para intermediar a situação.

CANDIDATOS

O pleito, que contou com 17 candidatos aptos, é organizado e conduzido de maneira totalmente autônoma pela Comissão Eleitoral formada e presidida por integrantes do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA) – órgão independente da administração pública.

Ao contrário de outros processos eleitorais do país, no caso do Conselho Tutelar, a participação é facultativa – ou seja, a pessoa pode escolher se quer votar ou não. 

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