Servidores da Educação em Goiânia aprovam greve a partir da próxima segunda-feira, 2

Os servidores administrativos da Rede Municipal de Educação de Goiânia votaram unanimemente a favor de entrar em greve a partir da próxima segunda-feira, 2 de outubro. A decisão foi tomada em uma assembleia conduzida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) nesta última terça-feira, 26.

A categoria está pleiteando um reajuste de 6% no pagamento da data-base de 2023, a criação de um novo plano de carreira e a equiparação do auxílio locomoção, atualmente em R$ 300, ao mesmo valor concedido aos professores, ou seja, R$ 600.

A Secretaria Municipal de Educação (SME) declarou que está avaliando as demandas com responsabilidade fiscal e técnica e que mantém o diálogo com o sindicato. Além disso, a SME destacou que já concedeu três data-bases e tem cumprido com o pagamento da folha.

Após a assembleia, os trabalhadores realizaram uma carreata pelas ruas da cidade até a Praça do Trabalhador e a Câmara Municipal. A presidente do Sintego, Bia de Lima, ressaltou a seriedade da decisão de entrar em greve, enfatizando que a greve é um último recurso após esgotar as tentativas de diálogo.

Anteriormente, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), havia manifestado sua esperança de que os servidores reconsiderassem a greve, devido às dificuldades financeiras enfrentadas pelo município.

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