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Seminário Participativo de Tradições Afro brasileira e Matriz africana tem com tema “Umbandas na Umbanda e de Orisá Esú e NKISI Pambunzila à Entidade Exu Guardião na Umbanda”
Alego sediará primeiro seminário de religiões de matriz africana em Goiás
20/09/2023, às 09:26 · Por Redação
A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) sediará o 1° Seminário do Conselho de Umbanda do Estado de Goiás (CUEGO) no dia 23 de setembro, a partir das 13h. O evento, intitulado "Seminário Participativo de Tradições Afro-brasileiras e Matrizes Africanas", visa promover o fortalecimento das tradições religiosas afro-brasileiras e aborígenes em Goiás.
O seminário contará com uma série de palestras ministradas por líderes e representantes da Umbanda e outras tradições espirituais. O Sacerdote de Umbanda Ailton Gomes abordará o tema "Dos cultos anteriores à Umbanda Branca e à Demanda de Zélio de Moraes à Umbanda Sagrada de Rubens Saraceni". O Sacerdote Juremeiro Alan Tavares discutirá "De Zé Pelintra, Mestre do Catimbó da Jurema, ao Malandro do Morro na Umbanda".
Além disso, a advogada Ana Luísa ministrará a palestra "Umbanda Esotérica ou Iniciática", enquanto Táta de Inquice Elmo Rocha falará sobre "Umbanda-Omoloko". O Sacerdote de Umbanda Mestre André abordará "De Orisá Esú e Nkisi Pambunzila e seus desdobramentos à Entidade Exu Guardião na Umbanda".
O evento também incluirá um "Momento Abraço Axé", no qual representantes de diversas tradições religiosas afro-brasileiras e aborígenes em Goiás, incluindo a Jurema Sagrada, Tereko, Ifá, Omoloko, Candomblé de Keto, Umbanda e Candomblé de Angola, se unirão em um gesto de união e solidariedade contra a intolerância religiosa e o racismo.
O Mestre André, do Templo da Ordem Iniciática do Planalto Central, destacou a importância desse abraço como um momento de união para fortalecer os diferentes grupos e combater a intolerância religiosa. "O objetivo das palestras é disseminar conhecimento, para que as pessoas compreendam que o racismo religioso é uma construção histórica desde o período colonial até os dias atuais, nas religiões afro-brasileiras e de matriz africana", enfatizou Mestre André, ao mencionar a associação errônea de divindades como Exu ao diabo.
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