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Divulgação - Rumo

Rumo anunciou os planos de expansão da operadora de logística ferroviária, com foco nas malhas em Goiás e Mato Grosso

Rumo investirá para expandir malha ferroviária em Goiás e Mato Grosso

13/09/2023, às 16:02 · Por Redação

Durante o evento Cosan Day, realizado na nesta terça-feira, 12, o CEO da Rumo, Beto Abreu, anunciou os planos de expansão da operadora de logística ferroviária, com foco nas malhas em Goiás e Mato Grosso. A empresa projeta investir entre R$ 3,6 bilhões e R$ 3,8 bilhões neste ano, em comparação com os R$ 2,7 bilhões investidos em 2022.

Abreu revelou ao jornal Valor Econômico que em julho foi concluído o último trecho da ferrovia que liga Rio Verde a Anápolis, em Goiás, que permitirá a conexão entre o Estado de São Paulo e o Maranhão. Esse trecho pertence à Malha Central, que a Rumo opera desde 2021. A primeira travessia está programada para ocorrer no final deste mês, com um trem de carga geral da Brado. Abreu destacou a importância desse marco, ressaltando que a construção da ferrovia começou em 1987.

Ele também enfatizou as oportunidades de crescimento na Malha Central, onde a Rumo detém uma participação de mercado de 25%, enquanto opera com 40% a 50% em outras malhas. Abreu acredita que há espaço para aumentar ainda mais essa participação.

No que diz respeito à Malha Paulista, o CEO da Rumo informou que 22% das obras já foram entregues, e a empresa está cumprindo o contrato. A capacidade da malha aumentou de 45 milhões de toneladas por ano em 2020 para 53 milhões de toneladas atualmente, com previsão de atingir 75 milhões de toneladas após a conclusão de todas as obras. Abreu ressaltou que não há discussões contratuais com o governo, mas que estão analisando a possibilidade de fazer ajustes nos investimentos.

Em relação a Mato Grosso, a Rumo iniciou os primeiros 34 quilômetros da extensão da ferrovia em Lucas do Rio Verde e planeja começar outros 150 quilômetros em 2024. A empresa tem como meta operar no terminal de Campo Verde, 200 quilômetros acima de Rondonópolis, até 2026, o que, segundo Abreu, transformará a competitividade do agronegócio brasileiro.

Abreu também mencionou que a Rumo está trabalhando para devolver a concessão da Malha Oeste nos próximos anos, afirmando que a empresa não deseja mantê-la em seu portfólio. Quanto à Malha Sul, que representa mais da metade dos 13 mil quilômetros de ferrovias operados pela Rumo, a concessão expira em fevereiro de 2027. A empresa está em discussões com o governo para avaliar a possibilidade de renovação da concessão.

A Rumo projeta um investimento para este ano, com a previsão de alcançar um Ebitda, que é lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, ajustado entre R$ 5,4 bilhões e R$ 5,7 bilhões, em comparação com os R$ 4,5 bilhões registrados no ano passado.


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