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Prefeitura de Goiânia busca terceirizar serviço de coleta de lixo, afirma prefeito Rogério Cruz; após declaração da Comurg sobre dificuldades na prestação de serviços

Prefeitura de Goiânia busca terceirizar serviço de coleta de lixo, afirma Rogério Cruz

13/09/2023, às 09:13 · Por Redação

O presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg), Alisson Borges, recentemente declarou que a empresa não tem condições de continuar prestando os serviços de coleta de lixo na capital goiana. Em resposta, o prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, confirmou que está buscando terceirizar o serviço de coleta de resíduos. O prefeito informou que já deu início ao processo de contratação de uma empresa para assumir essa responsabilidade, mas ressaltou que a medida depende da aprovação do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).

Rogério Cruz também destacou que o novo contrato da Comurg com a prefeitura, no valor de R$ 61 milhões, ainda não foi finalizado e que o repasse financeiro pode ser maior. Ele afirmou que esse aumento no aporte financeiro dependerá da apresentação de um planejamento por parte da companhia.

"Os desacordos foram resolvidos e as sugestões técnicas já foram atendidas. Agora iremos retomar o processo e, após a publicação do edital, ele será encaminhado ao TCM-GO. Assim que possível, a licitação estará em andamento para que as empresas interessadas possam participar", relatou o prefeito.

O presidente da Comurg, Alisson Borges, defendeu a ideia de que a iniciativa privada assuma a responsabilidade pelos serviços, especialmente a coleta de resíduos, argumentando que a companhia não possui a expertise necessária e enfrenta dificuldades financeiras.

Atualmente, a Comurg possui um contrato anual de R$ 557,6 milhões com a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) para a prestação de 28 serviços, incluindo a coleta de resíduos sólidos e coleta seletiva, gestão do aterro sanitário, remoção de entulhos, varrição das vias, manutenção de praças e áreas públicas, entre outros. Esse contrato, que já foi prorrogado, tem vigência até o final deste ano.

Com a terceirização, a companhia perderia contratos relacionados a pelo menos quatro serviços, representando cerca de 30% da receita anual, de acordo com informações do jornal O Popular. Entretanto, a ideia é manter outros serviços sob a responsabilidade da empresa de economia mista, cujo sócio majoritário é a prefeitura, como é o caso da varrição manual, visto que o edital prevê apenas a varrição mecanizada.


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