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Em Goiás, 50 crianças menores de 2 anos morreram em 2023 por Síndrome Respiratória Aguda Grave, que é uma condição respiratória contagiosa que afeta os pulmões e pode resultar em pneumonia grave

Em Goiás, 50 crianças menores de 2 anos morreram em 2023 por Síndrome Respiratória Aguda Grave

05/09/2023, às 14:41 · Por Redação

A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tem se mostrado uma preocupação crescente em Goiás, com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) em seu boletim epidemiológico de 2023. O relatório revelou que 50 crianças com até 2 anos de idade perderam suas vidas para essa condição no estado. As informações são do jornal Opção.

A SRAG é uma doença respiratória contagiosa que afeta os pulmões e se manifesta com sintomas como febre, dificuldade para respirar, dor de cabeça e mal-estar geral. A análise detalhada das causas dessas mortes apontou que a maioria delas foi provocada por agentes etiológicos como o vírus sincicial respiratório, adenovírus, metapneumovírus, parainfluenza 1, 2, 3 e 4 ou rinovírus.

Em 18 casos, não foi possível especificar o agente responsável pela SRAG. A Covid-19, que tem dominado as manchetes globais, foi responsável por apenas duas mortes nesse grupo etário, enquanto o vírus da Influenza também contribuiu com duas mortes.

Comparativamente, em 2022, o estado de Goiás registrou 72 óbitos relacionados à SRAG. Nesse período, a maioria das mortes foi associada a outros tipos de vírus, com 30 casos confirmados, enquanto a Covid-19 causou 17 mortes e a influenza, 3. Um total de 21 casos não puderam ser categorizados quanto à etiologia da síndrome.

Quanto aos casos de SRAG em 2023, o relatório aponta um total de 2.112 ocorrências no estado, dos quais 117 foram atribuídos à Covid-19 e 105 ao vírus da Influenza. A maioria dos casos ainda esteve relacionada aos vírus sincicial respiratório, adenovírus, metapneumovírus, parainfluenza 1, 2, 3 e 4 ou rinovírus, totalizando 902 infecções.

Em uma perspectiva nacional, o Boletim InfoGripe, produzido pela Fiocruz, revelou que a maioria das faixas etárias apresenta sinais de queda ou estabilidade nos casos de SRAG, exceto as faixas de crianças e pré-adolescentes, de 2 a 4 anos e de 5 a 14 anos, que demonstram um preocupante aumento de casos. Os dados laboratoriais sugerem um vínculo com o rinovírus, agravando a situação.


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