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Gislene Ramos de Jesus Santos, de 26 anos, morreu após ser espancada pelo namorado
Polícia indicia homem que matou namorada e pediu oração por áudio a pastor em Formosa
01/09/2023, às 17:06 · Por Redação
A Polícia Civil de Formosa indiciou um homem por feminicídio qualificado após ele enforcar e espancar sua namorada, Gislene Ramos de Jesus Santos, de apenas 26 anos. O crime ocorreu no dia 22 de agosto deste ano, quando o suspeito, cuja identidade não foi revelada, cometeu o ato hediondo e, posteriormente, pediu orações a um pastor por meio de um áudio. As informações são do portal Mais Goiás.
O laudo pericial divulgado pelas autoridades revela que a vítima apresentava diversas lesões na região da face e do crânio. A causa da morte foi traumática, resultando em um traumatismo cranioencefálico. A investigação aponta para indícios de que o agressor continuou a golpear Gislene mesmo após ela ter desmaiado devido à violência sofrida. O trágico episódio ocorreu na residência do casal, onde Gislene estava aguardando que a casa que havia alugado ficasse desocupada.
O homem, alcoolizado no momento, deu início a uma discussão movida por ciúmes. A situação escalou rapidamente, culminando no ataque que tirou a vida de Gislene. A relação entre o casal era recente, tendo durado apenas 15 dias. Após cometer o feminicídio, o agressor levou o corpo da vítima para um matagal localizado nos arredores da residência, em uma tentativa de ocultar o crime. Em seguida, limpou a casa e foi dormir.
No dia seguinte, o homem procurou uma amiga e confessou o ato hediondo. A mulher o convenceu a se entregar às autoridades, momento em que ele enviou um áudio a um pastor, pedindo orações e reconhecendo sua responsabilidade pelo crime brutal. "Queria avisar o senhor que eu vou ser preso. Fiz uma burrice ontem e vou me entregar agora. Queria que o senhor fizesse uma oração por mim", disse o indiciado no áudio.
Desde a confissão, o suspeito encontra-se detido, aguardando os desdobramentos do processo criminal. Caso seja condenado, ele pode enfrentar uma pena de até 30 anos de reclusão pelo feminicídio qualificado.
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