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Goiânia, 29/05/24
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Com música, dança e computação gráfica, instalação performática no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás tem entrada franca

Holotramas estreia no Centro Cultural da UFG com espetáculo interativo

30/08/2023, às 10:21 · Por Redação

A instalação performática Holotramas chega a Goiânia para duas apresentações inéditas, no dia 4 de setembro, às 19 horas, e 5 de setembro, às 10 horas. O espetáculo acontecerá no Centro Cultural da Universidade Federal de Goiás e a entrada é franca. O projeto, que surgiu a partir da vontade de expressar e compor coletivamente a ideia de que tudo no cosmos está interconectado, foi lançado em Brasília, em 2019. Este ano, além de Goiânia, as cidades de Belém (PA), São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) serão palco para as apresentações.

O objetivo do espetáculo é envolver os espectadores em criações de composições em tempo real, que vão se desenvolvendo de acordo com a participação e dinâmica do público. O show consiste em um trabalho improvisado em que música, dança e computações gráficas são criadas e entrelaçadas em tempo real. Sendo assim, cada apresentação é única. A instalação performática funciona como um jogo, em que é utilizada uma partitura que é colada no chão como uma espécie de jogo de tabuleiro. O jogo tem algumas regras que estão subentendidas, mas cada plateia pode interpretá-las da sua maneira.

A criação e direção do show são dos artistas Eufrásio Prates e Cleani Calazans. Eufrásio é músico, compositor, criador e improvisador performático, e durante o espetáculo, fica responsável pelas improvisações musicais ao teclado. Já Cleani é multiartista, produtora cultural e bailarina, e dá vida às movimentações performáticas do show que são improvisadas de acordo com as músicas e regras do jogo. A bailarina Cleani Calazans destaca a importância social do projeto: “O propósito desse trabalho em seu cerne também é a inclusão social. Já fizemos oficinas para pessoas cegas e surdas, sendo assim uma proposta muito interessante já que não trazemos códigos pré-estabelecido. Vejo a arte como um todo, como uma função pedagógica capaz de abrir os sentidos para os sons e movimentos que estão sendo criados naquele momento”. 


Holotramas Centro Cultural UFG
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