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Goiânia, 29/05/24
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Justiça autoriza exame de sanidade para acusado de matar estudantes em Goiânia; defesa de Reidimar Silva Santos, acusado de matar estudantes, obtém autorização judicial para exame de insanidade mental

Justiça autoriza exame de sanidade para acusado de matar estudantes em Goiânia

23/08/2023, às 14:20 · Por Redação

A Justiça concedeu autorização para que Reidimar Silva Santos, servente de pedreiro de 31 anos, realize um exame de sanidade mental. A solicitação foi feita pela defesa do acusado, que responde pelo assassinato das estudantes Luana Marcelo Alves, de 12 anos, e Thaís Lara da Silva, de 13 anos. Reidimar está sob custódia desde 29 de novembro de 2022. As informações são do jornal O Popular. 

O assassinato de Luana gerou grande comoção devido à violência do ocorrido. A jovem foi abordada por Reidimar quando voltava de uma compra e, posteriormente, seu corpo foi encontrado carbonizado e enterrado. Em janeiro, Reidimar confessou ter cometido um crime semelhante em 2019, no caso de Thaís Lara. A defesa argumenta que o uso de crack pelo acusado, na época dos crimes, influenciou em sua sanidade mental.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) contestou a realização do exame, mas o juiz Antônio Fernandes de Oliveira, da 4ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, decidiu suspender o processo até que o resultado do laudo seja entregue.

O caso
O servente de pedreiro responde dois processos por feminicídio quadruplamente qualificado, com agravante por as vítimas serem crianças. Luana e Thaís moravam no mesmo bairro que Reidimar, sendo que o caso de 2019 só foi descoberto depois que a Polícia Civil suspeitou das semelhanças no perfil das jovens e a proximidade geográfica do desaparecimento desta com a casa de Reidimar. No dia 28 de agosto de 2019, ela se separou da tia em um ponto de ônibus no bairro e foi até uma feira livre. 

Ao passar em frente à casa do acusado, entrou pelo portão e perguntou pela criança. Foi neste momento que foi rendida. Por mais de três anos, a polícia e a família acreditaram que ela havia fugido de casa. Reidimar também chegou a responder pelo estupro de uma adolescente de 15 anos, fato ocorrido em 2015, o processo foi arquivado porque no dia do julgamento nem a polícia nem o Ministério Público conseguiram localizar a vítima e a Justiça ficou com a versão do acusado.


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