Hospital Araújo Jorge planeja ampliação para dobrar de tamanho

A Associação de Combate ao Câncer de Goiás (ACCG), mantenedora do Hospital Araújo Jorge (HAJ), anuncia um projeto de modernização e expansão vertical da unidade hospitalar. O projeto prevê uma ampliação sequencial, sem interromper os serviços, e conta com um orçamento inicial estimado em R$ 466 milhões. No último ano, o HAJ atendeu a 69 mil pacientes, a maioria deles pelo Sistema Único de Saúde (SUS). As informações são do jornal O Popular.

O Centro-Oeste registra a expectativa de 25 mil novos casos de câncer por ano, aumentando a pressão sobre a instituição, que depende em grande parte de recursos públicos. O presidente da ACCG, Jales Benevides S. Filho, destaca que a ampliação é necessária devido à falta de espaço físico para crescer horizontalmente.

O projeto visa dobrar a área atual do hospital, passando de 21 mil metros quadrados divididos em várias edificações para 42 mil metros quadrados em um único prédio vertical. “A expansão será realizada de forma sequencial, permitindo planejamento financeiro e a continuidade dos serviços. O atendimento não será interrompido”, afirmou Benevides.

O hospital, que atende a maioria dos casos pelo SUS, busca apoio para financiar a expansão. O presidente da ACCG busca o auxílio da bancada federal goiana e de emendas parlamentares para viabilizar o projeto. “Nosso objetivo é iniciar as obras com recursos provenientes de emendas parlamentares e também da sociedade civil, que tem sido fundamental nas reformas anteriores. A população de Goiás cresceu significativamente desde a fundação do hospital, e a demanda por serviços oncológicos tem aumentado”, explicou Benevides.

O projeto é visto como uma ação de interesse público, visto que o HAJ enfrenta desafios financeiros devido à defasagem da tabela do SUS e aos crescentes custos de insumos médicos. A instituição busca mobilizar recursos nos próximos meses, com o objetivo de reunir pelo menos R$ 41 milhões para a primeira etapa da expansão. “Contamos com o apoio de empresas e da sociedade civil, que podem doar e abater os valores no imposto de renda. Com união de esforços, acreditamos que teremos sucesso”, concluiu Benevides. 

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