Bolsonaro gasta 84 mil para fazer harmonização da face e dos dentes na clínica Lasmar em Goiânia

No contexto das investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) acerca de um esquema de venda ilegal de joias que foram omitidas do acervo da Presidência da República, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) submeteu-se a um procedimento odontológico em uma clínica estética situada em Goiânia. O procedimento foi realizado na sexta-feira passada, 18, pelo dentista Rildo Lasmar, que compartilhou o processo antes e depois nas suas redes sociais.

A clínica de Lasmar, localizada em uma região privilegiada da capital goiana, confirmou que o ex-presidente esteve lá para realizar um ajuste de lentes de contato nos seus dentes. De acordo com os profissionais, o procedimento visa corrigir desconfortos na região bucal, usando lâminas de porcelana.

Em uma entrevista à revista Veja, Lasmar revelou que o ex-presidente passou pelo procedimento em 28 dentes, e que cada dente custaria, em média, R$ 3 mil. Assim, o total gasto no procedimento atingiria cerca de R$ 84 mil. O dentista observou que "Bolsonaro, pelo que percebi, ficou muito feliz com o sorriso, saiu satisfeito do consultório. Foi um paciente muito simples, não reclamou de nada".

A visita de Bolsonaro à clínica de Lasmar ocorreu pouco depois do ex-presidente conceder uma entrevista ao repórter Wesley Galzo, do Estadão, na qual negou qualquer envolvimento no escândalo de venda ilegal de joias para o exterior. Em uma padaria em Abadiânia, município situado entre Brasília e Goiânia, Bolsonaro negou ter instruído seu ex-auxiliar de ordens, Mauro Cid, a vender um relógio Rolex, recebido como presente de autoridades da Arábia Saudita, no exterior, alegando que Cid possuía autonomia para comercializar a peça.

Cabe ressaltar que a visita de Bolsonaro à clínica de Lasmar ocorreu após o ex-presidente ter dado a entrevista ao repórter Wesley Galzo do Estadão, na qual ele refutou qualquer envolvimento no escândalo de venda ilegal de joias ao exterior. Durante uma visita a uma padaria em Abadiânia, um município no trajeto entre Brasília e Goiânia, Bolsonaro negou que tivesse ordenado ao seu ex-auxiliar de ordens, Mauro Cid, que vendesse um relógio Rolex – presente dado por autoridades da Arábia Saudita – no exterior. O ex-presidente afirmou que Cid tinha autonomia para comercializar a peça.

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