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Goiânia, 29/05/24
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Divulgação - Polícia Civil

Operação cumpre mandados contra empresário investigado por forjar junto com advogado documentos de área avaliada em R$ 7 milhões em Formosa

Operação do MPGO desarticula esquema que forjou documentos para se apropriar de área avaliada em R$ 7 milhões

19/08/2023, às 11:59 · Por Redação

Uma operação do Ministério Público de Goiás (MPGO) desarticulou um esquema de falsificação de documentos visando a apropriação indevida de uma área avaliada em R$ 7 milhões, localizada em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. Nesta sexta-feira, 18, mandados de busca e apreensão foram cumpridos, contra um empresário suspeito de liderar o plano e um advogado apontado como falso profissional. O advogado encontra-se foragido. Os crimes investigados incluem falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa.

A operação, intitulada "Escritório do Crime", marca a segunda fase da investigação do MPGO sobre o caso. De acordo com informações apuradas, o empresário, em colaboração com o falso advogado, elaborou um plano em conjunto para apropriar-se da área situada no Setor Industrial de Formosa. A propriedade, que era de posse da verdadeira proprietária desde os anos 1970, chamou a atenção do empresário, que possui uma empresa de água.

Segundo o promotor Douglas Chegury, os criminosos falsificaram procurações nos cartórios de Formosa e Planaltina em nome da legítima dona da área. O objetivo era dar a aparência de domínio sobre o terreno e prosseguir com o processo de apropriação. No entanto, o procedimento chamou a atenção das autoridades quando um cartorário identificou inconsistências nos documentos e alertou o Ministério Público.

"O empresário tem uma empresa de água e ele se uniu com o pessoal porque se interessou na área que pertence a uma senhora de São Paulo. O pai dela comprou essa área em 1970", esclareceu o promotor Douglas Chegury, contextualizando o motivo que levou ao desenvolvimento desse plano ilegal.

A suspeita é de que a intenção do grupo era utilizar a área como garantia para um empréstimo, que seria direcionado para a empresa do empresário. Após isso, o grupo teria planejado dar um "calote", evitando quaisquer responsabilidades junto ao banco.


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