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Jovens afetados pelo desabamento de rampa no festival de rap em Goiânia entram com processos indenizatórios contra as empresas organizadoras

Vítimas de acidente no RapMix Festival buscam indenizações na Justiça por danos morais

17/08/2023, às 09:45 · Por Redação

Duas pessoas já deram início a ações judiciais por danos morais em relação ao acidente ocorrido durante o RapMix Festival, realizado em 9 de julho no Estádio Serra Dourada, em Goiânia. O incidente envolveu o desabamento de uma rampa, causando ferimentos em dezenas de participantes. Além dessas vítimas, outras que também sofreram com o ocorrido, incluindo uma jovem que ainda está hospitalizada devido a traumatismo craniano, planejam entrar com processos na esfera cível.

Augusto César Araújo, um jovem jornalista de 24 anos, é uma das pessoas que moveram um processo por danos morais. Ele contou ao jornal O Popular que ingressou com a ação contra as empresas Audiomix Eventos, GR6 Eventos e Winner Records e Mídia. No documento, Augusto alega ter desembolsado R$ 341 pelo ingresso do festival. Durante o desabamento da rampa, ele colidiu o rosto em uma parte da estrutura, sofrendo lesões nos cotovelos, mãos, dedos, joelhos e tornozelos, resultando em várias escoriações no corpo. Ele também relata que não recebeu atendimento médico no local nem posterior suporte por parte da organização do evento. Ele está buscando uma indenização de R$ 15 mil.

Outra vítima, o atleta João Pedro Ribeiro Pacheco, de 23 anos, também moveu uma ação por danos morais contra as empresas Audiomix Eventos e GR6 Eventos. Ele busca uma compensação de R$ 5,1 mil, trinta vezes o valor do ingresso. João Pedro também relata a falta de atendimento médico no local e a ausência de apoio das empresas organizadoras após o incidente. Em sua versão dos acontecimentos, ele sofreu lesões corporais e perdeu seu celular durante o desabamento.

Uma das vítimas mais gravemente afetadas, Giovanna Moreira Salerno, uma estudante de Biologia de 20 anos, ficou internada por 16 dias em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) após o acidente, devido a um traumatismo craniano. Ela chegou a correr risco de morte e, atualmente, está em processo de reabilitação no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).

Outras quatro pessoas que também estiveram presentes no festival revelaram ao jornal O Popular que planejam entrar com ações indenizatórias contra os organizadores do RapMix. Uma delas é Gabrielle Cristina de Souza Cotrim, designer de cílios de 21 anos, que fraturou um braço e o nariz, precisando de cirurgias para tratar os ferimentos. Gabrielle expressa sua insatisfação com a falta de apoio dos organizadores. Até o momento, as empresas envolvidas no evento não se pronunciaram sobre as ações judiciais.


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