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Andréa Vulcanis revela que foi amordaçada e teve arma apontada para a cabeça

Bandidos que fizeram secretária de Goiás refém estavam de olho em outras autoridades do Governo

15/08/2023, às 09:56 · Por Redação

Em um relato estarrecedor, os criminosos que invadiram a residência da secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad), Andréa Vulcanis, em julho deste ano, revelaram ter estado de olho em outras autoridades governamentais. A declaração foi feita durante o período em que mantiveram a secretária e sua família como reféns, lançando uma nova luz sobre o caso. Três indivíduos suspeitos de envolvimento no crime foram detidos à época.

Andréa Vulcanis compartilhou em entrevista exclusiva ao Jornal Opção que a experiência traumática da invasão afetou profundamente sua vida cotidiana, deixando marcas de desconforto persistente. Apesar disso, a secretária reiterou que retomou suas atividades na Secretaria e está, apesar das dificuldades, "seguindo adiante".

O período em que a secretária e seus familiares foram feitos reféns foi marcado por momentos de tensão. Além de subtrair objetos pessoais e joias, os invasores realizaram transferências bancárias e fizeram ameaças à família. Vulcanis relembra que foram horas angustiantes, onde ela foi confrontada com a ameaça iminente, tendo uma arma apontada para sua cabeça e sendo amordaçada.

A chocante revelação foi de que os criminosos demonstraram conhecimento sobre a identidade e posição de Andréa Vulcanis. Eles revelaram ter informações sobre sua rotina, horários e até sobre sua família. A secretária suspeita que pessoas próximas podem ter compartilhado essas informações, possivelmente contribuindo para a invasão.

Os criminosos escaparam da cena do crime a bordo de dois veículos pertencentes à família. A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deteve os dois primeiros suspeitos em Águas Lindas de Goiás, enquanto o terceiro foi capturado no Recanto das Emas, no Distrito Federal, pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), e o segundo veículo roubado foi recuperado.

Tanto a PCGO quanto a PCDF estão envolvidas na investigação, mas as informações permanecem limitadas devido à natureza sigilosa do caso. A declaração perturbadora dos criminosos, sugerindo conhecimento sobre outras autoridades, lança um novo desafio às autoridades investigativas e levanta preocupações sobre a segurança de figuras públicas em todo o estado.


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