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Boletim médico indica que Ayslla Helena morreu por insuficiência respiratória e choque séptico

Prefeitura de Trindade apura erro em aplicação de injeção de dipirona que matou bebê

09/08/2023, às 08:20 · Por Redação

A família da pequena Ayslla Helena Souza Lopes, com apenas 5 meses de idade, relatou à Polícia Civil que a bebê veio a óbito após receber uma injeção de dipirona em Trindade, localizada na Região Metropolitana da Capital. A prefeitura se manifestou explicando que está investigando uma possível falha na aplicação do medicamento, ocorrida em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Segundo informações da família, a criança havia sido diagnosticada com a doença "mão-pé-boca", e um dos tratamentos recomendados foi a administração da dipirona por injeção. No entanto, a enfermeira responsável pela aplicação não conseguiu localizar a veia e, em consequência, solicitou a autorização para administrar o medicamento por via intramuscular. Após a aplicação, surgiu uma lesão com secreção no local da injeção. O estado de saúde da menina se deteriorou e, lamentavelmente, ela veio a falecer na segunda-feira (7).

Um boletim médico destacou que a causa do óbito de Ayslla foi associada a insuficiência respiratória e choque séptico, sendo indicado que a injeção aplicada teve um papel contributivo na tragédia. A delegada Cássia Borges detalhou que uma perícia será realizada no corpo da criança, e o caso encontra-se sob investigação.

Em comunicado, a Prefeitura de Trindade informou que uma sindicância administrativa interna foi instaurada, com o auxílio do Núcleo de Segurança do Paciente, a fim de avaliar a possibilidade de equívocos na assistência prestada à paciente, incluindo as prescrições e métodos de administração de medicamentos.

A Prefeitura comunicou ainda que a equipe envolvida no caso foi afastada temporariamente de suas funções na UPA 24h até que todos os fatos sejam minuciosamente apurados.


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