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Reprodução - G1 Goiás

Arthur Matheus Martins Rosa, de 25 anos, morreu na sexta-feira, 5, após passar mal durante um Teste de Aptidão Física (TAF) na quinta-feira, 4

Morte de goiano em teste físico da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul revolta irmã do jovem

06/08/2023, às 12:01 · Por Redação

A morte de Arthur Matheus Martins Rosa, de 25 anos, em decorrência de uma parada cardíaca durante um Teste de Aptidão Física (TAF) para ingresso na Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, provocou consternação e revolta. A irmã do jovem, Luciana Martins, expressou sua indignação quanto ao fato de o teste ter ocorrido em agosto, um mês conhecido pelo calor e pela secura do clima. A tristeza da família se mistura à necessidade de cobrar responsabilidades pela fatalidade.

Em entrevista à TV Anhanguera, Luciana Martins não escondeu sua frustração diante da situação. Ela ressaltou a dolorosa realidade de perder um ente querido e questionou a escolha da data para o TAF, evidenciando o desconforto gerado pelas altas temperaturas do mês de agosto na região. "Nada vai trazer meu irmão de volta, isso é muito doloroso", lamentou.

A preocupação da irmã de Arthur se reflete nas questões levantadas sobre a decisão de realizar o teste em um período tão desfavorável em termos climáticos. A família expressa a crença de que uma programação mais sensata poderia ter sido adotada, considerando a escolha de um mês com condições climáticas mais favoráveis e evitando assim situações de risco à saúde dos participantes. A sensação de falta de consideração com a segurança dos envolvidos é evidente nas palavras de Luciana Martins, que questiona: "Por que não fez o TAF em outro mês? Logo em agosto, a gente está no Cerrado e aqui vira um deserto".

Em meio à tristeza, a família almeja justiça para o incidente. Luciana ressalta a importância de buscar responsabilização pelas circunstâncias que levaram à morte de seu irmão e espera que a tragédia possa servir como alerta para a necessidade de considerar aspectos humanos e climáticos em eventos dessa natureza. "A gente precisa ir atrás de justiça para que isso não aconteça com outras pessoas", reivindica.

Arthur Matheus Martins Rosa foi sepultado no Cemitério Memorial Parque, em Goiânia, neste sábado, 5. “A triste situação chama a atenção para a importância de assegurar a segurança e o bem-estar dos candidatos em situações de avaliações físicas, evitando assim futuros incidentes lamentáveis”, finaliza Luciana.


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