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Anvisa reforça que testes não substituem os feitos em laboratórios tradicionais

Farmácias em Goiás são autorizadas a realizar exames de análises clínicas em 47 modalidades

03/08/2023, às 08:27 · Por Redação

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou, na terça-feira (1º), a realização de exames de análises clínicas em 47 modalidades em todas as mais de 8 mil farmácias de Goiás. Essa liberação é resultado de uma evolução tecnológica que ampliou os tipos de testes possíveis, e a norma, contida na Resolução nº 786/2023, publicada em maio, substitui a Resolução nº 302/2005, que regulamentava o funcionamento de laboratórios clínicos no país.

A autorização abrange todos os estabelecimentos farmacêuticos classificados como laboratórios e serviços que realizam atividades relacionadas a exames de análises clínicas, incluindo as farmácias e os "consultórios isolados" ou consultórios de saúde particulares.

Os exames de análises clínicas são baseados em fluidos do organismo, como sangue e saliva, e servem como testes de triagem, ou seja, uma primeira avaliação e um complemento para o diagnóstico de condições ou doenças. Até então, a Anvisa só permitia a realização de testes de Covid-19 e de glicemia, mas com a evolução tecnológica, a quantidade de tipos de exames foi ampliada.

A Anvisa reforça que os testes rápidos realizados em farmácias não devem substituir os exames laboratoriais tradicionais e que os resultados não devem ser usados como referência para decisões médicas. Eles servem apenas como orientação para atendimento médico especializado posterior.

O presidente do Sindicato dos Farmacêuticos no Estado de Goiás (Sinfargo), Fábio Basílio, acredita que a liberação despertará interesse em muitos estabelecimentos, especialmente as grandes farmácias de rede, que têm uma maior estrutura. No entanto, Basílio ressalta a preocupação com os colaboradores, já que ainda não há decisões sobre aumento de ganho ou pagamento de adicional de insalubridade aos farmacêuticos. O sindicato buscará novas informações a respeito.

Basílio menciona também que as empresas de laboratórios não aprovam a resolução da Anvisa, mas ele defende que é mais uma opção para os pacientes. "Entendemos que a tecnologia veio para ficar. É muito bom para um diabético fazer o acompanhamento. Ou até pacientes que não sabem e de repente descobrem serem diabéticos. A partir desse exame de triagem, eles poderão buscar o tratamento", opina.


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