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Golpe envolvia a identificação de lotes sem benfeitorias

MP-GO diz que investigados por grilagem em Formosa forjavam assinatura de pessoas falecidas

02/08/2023, às 11:21 · Por Redação

O falso advogado Anderson Juvenal de Almeida e o empresário D’artagnan Costamilan, investigados por grilagem de terras em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, são suspeitos de usar documentos falsificados e até assinatura de pessoas que já morreram para se apropriar de imóveis na região.

O golpe envolvia a identificação de lotes sem benfeitorias, de pessoas de outros estados, ou cujos donos já haviam falecido. A partir de então, iam a cartórios e localizavam o proprietário. Caso morasse em outro estado ou estivesse morto, Anderson Juvenal produzia documentos falsos.

Com o documento falso, o investigado ia até o cartório de outro município — um dos cartórios utilizados para o golpe era o de Niquelândia — e produzia uma procuração, conferindo poderes a si próprio. Com a procuração em mãos, eles “vendiam” a área para D’artagnan.

Operação

No dia 10 de julho, o Ministério Público cumpriu 11 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva contra investigados de crimes de esbulho (grilagem) de áreas públicas e privadas, corrupção, falsidade ideológica, uso de documento falso e associação criminosa, em Formosa.

A investigação aponta para a existência de uma quadrilha voltada para a prática de invasão de lotes públicos e privados no município de Formosa, produção e uso de documentos ideologicamente falsos e corrupção de agentes públicos, que contava com o envolvimento direto de empresários, cartorário, corretor e advogados.



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