Goiás enfrenta alto risco de incêndios no início de agosto devido à baixa umidade

O mês de agosto começa em Goiás com um alerta emitido pelo Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado (Cimehgo). Todas as regiões do Estado estão enfrentando baixa umidade, caracterizando um clima similar ao de um deserto. Com a ausência de chuvas típica dessa época do ano, o risco de incêndios é elevado, representando uma ameaça à vegetação e à segurança das comunidades locais. As informações são do jornal Opção.

Segundo André Amorim, gerente do Cimehgo, a previsão é de que o alerta de baixa umidade persista ao longo dos meses de agosto e setembro, até o retorno do período chuvoso, previsto para meados de outubro. Ele ressalta que as condições favoráveis para as queimadas, como a vegetação mais seca pela escassez de chuvas, são agravadas pela combinação de baixa umidade e altas temperaturas. Entretanto, Amorim enfatiza que o fogo não surge espontaneamente e, em geral, precisa ser iniciado por ação humana.

Nesta terça-feira, 1º de agosto, as regiões Sudoeste, Oeste e Norte do Estado enfrentam uma umidade mínima prevista de 18%. Isso também se aplica a cidades como Iporá e Porangatu. Já as regiões Central, Sul e Leste têm uma previsão de umidade mínima de 20% para o início do mês. Essa condição é prevista para municípios como Goiânia, Goianésia e Rubiataba.

O boletim do Cimehgo alerta para a presença de uma "massa de ar seco predominante sobre o Brasil central", resultando em temperaturas elevadas. Em Goiânia, a previsão é de uma temperatura mínima de 16°C e uma máxima de 31°C, com a umidade relativa do ar variando entre 20% e 75%. O alerta é, conforme ao Cimehgo, pela proteção ambiental para prevenir e combater possíveis focos de incêndio, buscando evitar danos à fauna, à flora e aos ecossistemas do Estado.

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