Servidora denuncia chefe por importunação sexual na Companhia de Urbanização de Goiânia

Uma funcionária de 36 anos da  Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) relatou à Polícia Civil de Goiás (PC-GO) que foi alvo de importunação sexual por parte do diretor do setor em que trabalhava, após se recusar a atender seus pedidos para saírem juntos.

Segundo o depoimento da vítima, o chefe insistiu por muito tempo para que saíssem, e, diante das negativas, começou a adotar comportamentos inapropriados e abusivos. Entre os atos relatados estão tapas nas nádegas e solicitações para que ela mostrasse os seios. Além disso, a funcionária descreveu que, em quatro ocasiões, ele fechou a porta do local em que estavam, exibiu seu órgão genital e fez propostas de cunho sexual.

Ao portal G1 Goiás, o servidor negou as acusações, argumentando que a vítima estaria buscando prejudicá-lo por motivos pessoais. Enquanto isso, a Comurg divulgou uma nota afirmando que está apurando o caso internamente e que tomará medidas adequadas para garantir um ambiente seguro e respeitoso, reforçando que não compactua com tais comportamentos.

O caso também está sendo investigado pela Polícia Civil, que abriu um inquérito para apurar as denúncias de importunação sexual. No entanto, diz ainda, que não pude fornecer mais detalhes sobre o processo para não prejudicar a investigação.

O relato da vítima aos policiais também descreveu como o chefe passou a humilhá-la na frente dos colegas após ela recusar diversas vezes suas investidas. De acordo com o depoimento, ele chegava a fazer comentários depreciativos em voz alta, insinuando que outras servidoras eram mais bonitas e competentes do que ela.

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