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Juliana Ribeiro atuava na exploração sexual de garotas de programa, que sofriam constantes ameaças de morte e violência psicológica

Mulher se torna ré por que obrigar transexuais a se prostituírem em Valparaíso

27/07/2023, às 08:10 · Por Redação

A mulher trans que forçava oito transexuais a se prostituírem em Valparaíso de Goiás, no Entorno do Distrito Federal (DF), foi formalmente acusada e tornou-se ré do processo. A Polícia Civil (PC) relata que Juliana Ribeiro estava envolvida na exploração sexual de diversas garotas de programa que trabalhavam em seu ponto de prostituição, e que elas sofriam constantes ameaças de morte e violência psicológica.

Juliana foi indiciada por extorsão qualificada e está sob investigação por coação. A polícia cumpriu o mandado de prisão preventiva contra ela nesta terça-feira (25). Segundo a delegada Samya Nogueira, ela obrigava as vítimas a entregarem o dinheiro arrecadado após se prostituírem.

Após a conclusão da investigação, o processo foi enviado para o Ministério Público (MP) pela delegada responsável pelo caso, Samya Nogueira, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Valparaíso. O MP ofereceu a denúncia à Justiça em 21 de julho, e o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) a recebeu no mesmo dia, dando início ao julgamento de Juliana.

O caso veio à tona em 25 de maio, quando oito transexuais, incluindo uma de 14 anos, foram resgatadas após serem ameaçadas de morte e obrigadas a se prostituírem. Juliana, também uma mulher trans, oferecia abrigo às vítimas com a promessa de uma vida melhor, mas, na realidade, as mantinha em cárcere privado. Apesar da prisão de Juliana em 18 de julho, as vítimas denunciaram que suas casas foram invadidas por parentes da ré, resultando em agressões e ameaças para retirarem a denúncia.


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