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Vítimas afirmam que assédio eram explícitos, com encoxadas, beijos no pescoço sem autorização e convites de cunho sexual

Professor da UEG suspeito de abuso sexual atribui acusações ao rancor de ex-alunas

24/07/2023, às 11:16 · Por Redação

A defesa de Wilson de Oliveira Araújo,  professor efetivo da Universidade Estadual de Goiás (UEG) investigado por crimes de assédio moral e sexual contra ex e atuais alunas, atribui as acusações a um suposto “rancor” das estudantes por não terem sido aprovadas ou se sentido prejudicadas nas matérias que cursaram com o professor, por “pura falta de capacidade delas”.

De acordo com o advogado, as denúncias têm o objetivo de sujar a honra do professor, que trabalha no Câmpus Henrique Santillo, em Anápolis, desde 1999. “Todos os falsos acusadores já estão sendo identificados. A defesa tomará todas as medidas judiciais cabíveis, tanto na área cível, quanto na área criminal, contra cada um deles”, afirmou Araújo

Os casos vieram à tona após uma estudante de 24 anos ter formalizado, em junho deste ano, uma denúncia na Ouvidoria da instituição e na Polícia Civil. Em sequência, ao menos outras quatro mulheres registraram ocorrência. À medida que as denúncias foram ganhando repercussão na imprensa, as ex-graduandas e uma docente da UEG se mobilizaram em um grupo para comunicar ações a serem tomadas. Atualmente o grupo conta com 24 membros.

A UEG disse que recebeu, em junho deste ano, uma denúncia sobre um possível assédio sexual sofrido por uma aluna por parte de um professor. Afirmou que prestou todo o apoio a estudante e que abriu uma sindicância para apurar o caso. Também enfatizou que não tolera qualquer tipo de assédio e que, se ficar comprovado, fará um processo administrativo que pode causar uma suspensão a até demissão do professor


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