Esposa de pintor morto em chá de fraldas cobra que suspeito do crime seja preso

A esposa do pintor morto a tiros durante discussão em um chá de fraldas, em Aparecida de Goiânia, cobra que o suspeito seja preso. De acordo com o Boletim de Ocorrência (BO), João Batista do Amaral Cunha, de 49 anos, seria o autor dos disparos que mataram Gustavo Henrique de Oliveira, de 23.

“Eu, o pai do meu marido, a mãe dele, nossas famílias e amigos queremos justiça. Tudo o que queremos é que o João seja preso”, afirma Danielli Pimentel.

O caso é investigado pelo delegado Rogério Bicalho, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), que disse já estar trabalhando no inquérito e que não pode dar mais informações sobre as diligências.

“Desde que nós chegamos estamos trabalhando na investigação. Sobre a prisão ou não do suspeito, já começamos as diligências e não vamos dar informações para não atrapalhar as investigações”, afirma Bicalho. O caso aconteceu na madrugada de domingo (16), no Setor Independência.

Segundo Danielli, Gustavo e o suspeito discutiram em um chá de fraldas. “[Na discussão, o João] tentou empurrar meu filho de 2 meses e eu na piscina, foi quando o meu esposo não aceitou”, explicou. Neste momento, João efetuou os disparos e dois deles atingiram a vítima, que morreu no local.

A família alega que, após efetuar os disparos, João fugiu do local no próprio carro. Danielle conta que o suspeito é esposo da tia dela e dono da casa onde acontecia o chá de fraldas. “Perdi não foi só meu companheiro, perdi o pai do meu filho, que vai crescer sem pai e eu serei mãe e pai”, afirma.

A esposa lamenta a morte do pintor e se diz revoltada porque o suspeito ainda está solto. “Eu não sei ainda o que vou fazer da minha vida, pois me sinto sem nenhum amparo. Ele tirou a vida de um jovem, de um pai, de um marido e um filho. Meu esposo tá morto, o bandido está vivo e não está preso”, diz.

O corpo de Gustavo foi velado e sepultado na manhã desta segunda-feira (17), em Aparecida de Goiânia. Ao g1, Danielli diz que ficará alguns dias na casa da mãe. “No momento, não vou ficar em casa, que é onde a gente morava, pois ainda não me sinto bem para ficar sozinha”, finaliza a esposa.

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