Goiano Pablo Marçal é alvo de operação da PF por suspeita de crimes eleitorais

Na última quarta-feira, 5,  a Polícia Federal em São Paulo conduziu uma operação com o intuito de investigar crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro ocorridos durante as eleições de 2022.

Um dos alvos dessa ação foi o coach goiano Pablo Marçal, que inicialmente se lançou como pré-candidato à Presidência da República pelo PROS, porém, devido a conflitos internos na legenda, alterou seu registro de candidatura para deputado federal.

Durante a operação, um aparelho celular e um notebook de Marçal foram apreendidos pela polícia. A autorização para a busca e apreensão, concedida pela Justiça Eleitoral, teve como base uma representação da PF, que apresentou diversos elementos indicativos de possíveis crimes eleitorais cometidos pelo empresário.

Em resposta, a defesa de Marçal divulgou uma nota na qual afirmou que "em nenhuma das campanhas foram utilizados recursos de origem partidária, sendo todas as despesas de campanha pagas através de recursos próprios ou de doações de terceiros". Além disso, a defesa ressaltou que as estratégias adotadas durante a campanha não violaram "qualquer norma legal, uma vez que foram utilizados os instrumentos jurídicos aceitáveis pela justiça eleitoral".

O desenrolar dessa investigação e a análise das provas coletadas pela Polícia Federal serão cruciais para determinar se houve efetivamente a prática dos crimes eleitorais mencionados. 

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