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Goiânia, 29/05/24
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Vigilância Sanitária de Goiás interdita produtos da marca CosmoBeauty após casos de danos em pacientes; investigação aponta uso indevido dos produtos, que têm registro apenas para aplicação tópica, mas estavam sendo usados de forma intradérmica

Vigilância Sanitária de Goiás interdita produtos da marca CosmoBeauty após casos de danos em pacientes

01/07/2023, às 17:08 · Por Redação

A Vigilância em Saúde (Suvisa) da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) tomou a decisão nesta sexta-feira, 30, de interditar cautelarmente a distribuição, comercialização e uso dos produtos da marca CosmoBeauty em clínicas de estética. A medida foi tomada após casos de danos em pelo menos duas pessoas em Goiânia. As informações foram divulgadas pelo jornal Opção.

A determinação da Suvisa vetou todos os lotes dos produtos InduMAX Fluído Coloidal Dermo Ultraconcentrado Tonificante - UP Glúteos, e InduMAX Fluido Dermo Bioestimulador e Preenchedor Filler-CA Harmony, fabricados pela empresa CosmoBeauty. A gerente de Vigilância Sanitária da SES-GO, Eliane Rodrigues, explicou que as empresas que possuam esses produtos em estoque devem retê-los durante a vigência da resolução, visando garantir a segurança dos consumidores enquanto as investigações estão em andamento.

Segundo Eliane Rodrigues, o papel da Vigilância Sanitária Estadual é de atuar em todo o território goiano em articulação com as Vigilâncias Sanitárias Municipais, que são responsáveis por fiscalizar os estabelecimentos. "Tanto as clínicas de estética como os distribuidores estão sujeitos a inspeções pelas Vigilâncias Municipais. Estamos orientando sobre as medidas necessárias para a suspensão do uso, comercialização e distribuição desses produtos", reforçou.

A gerente destacou que o produto tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso tópico, mas estava sendo recomendado e divulgado para uso intradérmico, o que não é permitido. "Esse produto não tem registro na Anvisa para ser aplicado por essa via, ele não tem autorização para ser introduzido no corpo humano". A Suvisa também está em contato com a Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo, responsável pela investigação da fabricante do produto, sediada naquele estado.


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