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Goiânia, 29/05/24
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Docentes afirmam que estão sem reajuste há três anos e sem Acordo Coletivo de Trabalho há uma década, enquanto os administrativos têm um piso salarial inferior a outras categorias e ao salário-mínimo

Professores e funcionários da PUC Goiás cobram reajuste salarial em carta ao arcebispo

30/06/2023, às 12:12 · Por Redação

Professores e funcionários da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO), via entidades representativas, manifestaram seu descontentamento com a situação salarial e as condições de trabalho por meio de uma carta entregue ao arcebispo de Goiânia e presidente da Sociedade Goiana de Cultura (SGC), Dom João Justino.

Os professores reivindicam um reajuste salarial e destacam que estão há três anos sem qualquer aumento, com o anuênio congelado há quatro anos e sem Acordo Coletivo de Trabalho há uma década. Durante a entrega da carta, os representantes do grupo estavam vestidos de preto e solicitaram uma audiência com o arcebispo.

"Exceto por algumas correções 'espontâneas', quase simbólicas, os salários dos professores em discussão acumulam uma defasagem de 28,73% em relação ao INPC/IBGE, de acordo com cálculos realizados pelo Dieese e disponíveis nas páginas das entidades signatárias", afirmam os professores em um trecho da carta. "Os salários dos funcionários administrativos acumulam uma defasagem de 16,1%".

O grupo também aponta que o piso salarial dos funcionários administrativos é inferior ao pago para profissionais que trabalham na educação infantil, ensino fundamental e médio, o que consideram "surpreendente e incrível". Além disso, destacam que, a partir de 1º de maio, esse piso salarial é inferior ao salário-mínimo estabelecido em R$ 1.320, conforme mencionado na carta.

A carta enviada ao arcebispo Dom João Justino destaca a preocupação dos professores e funcionários com a defasagem salarial e busca o diálogo para buscar soluções para a situação. A expectativa é que a audiência solicitada possa abrir espaço para negociações e melhorias nas condições de trabalho na instituição, que ainda não se pronunciou sobre o caso.


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