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Goiânia, 29/05/24
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Caiado apresenta resultados e anuncia novas medidas durante um dos eventos do Programa Compliance Público (PCP)

Compliance de Caiado diz que identificou desvios milionários de gestões de Marconi e José Eliton

04/10/2019, às 00:02 · Por Pedro Lopes

Implantado no início da gestão de Ronaldo Caiado (DEM ), o Programa de Compliance Público (PCP) diz já ter identificado o desvio de cerca de R$ 600 milhões em recursos de contratos das gestões anteriores. Goiás foi o primeiro estado a aderir ao PCP no controle de sua estrutura administrativa em relação ao combate da corrupção e supostos desvios de conduta dentro da máquina pública. 

O objetivo principal é evitar o desperdício do dinheiro público e combater a corrupção dos próprios agentes públicos e privados. O foco está em três áreas de atuação, licitações, folhas de pagamento e execução dos contratos. Na primeira fase em abril, 21 órgãos estaduais aderiram ao Compliance, na segunda, a partir de agosto outros 15 e a expectativa é que até o final do ano, todos sejam participantes do Compliance. 

Auditorias até agora apontaram várias irregularidades, de acordo com a Controladoria Geral do Estado (CGE). O sistema de fiscalização atuou em 23 operações, entre elas, em contratos do Programa Jovem Cidadão que encontrou problemas na falta de comprovação de 35% dos gastos apresentados pela empresa, esquemas de venda de vagas para cirurgias em hospitais públicos de Goiânia e numa outra que investiga a utilização de recursos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). 

No caso da Universidade, inspeção da CGE revelou o mau uso dos recursos com o gasto excessivo em despesas com pessoal no pagamento de 248 pessoas do apoio administrativo, incluindo o próprio reitor e outros membros da direção da UEG. Dos R$8,99 milhões, R$8,65 milhões foram usados só para remuneração dos envolvidos no Programa. 

O controlador geral do Estado, Henrique Ziller, aponta que Goiás será referência no combate à corrupção. “Temos a necessidade de buscar fomentar a transparência, o combate à corrupção e a eficiência administrativa”, destaca.


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