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Migração, custo de moradia mais baixo e proximidade da capital são causas

Grande Goiânia é a 2ª região que mais cresceu no País, de acordo com o Censo

29/06/2023, às 10:28 · Por Redação

A região metropolitana de Goiânia (RMG) registrou uma taxa média de crescimento anual de 1,49% nos últimos 12 anos, de acordo com o Censo de 2022 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa taxa coloca a RMG como a segunda região metropolitana do país com mais de 1 milhão de habitantes com o maior crescimento médio. A região de Florianópolis (SC) ficou em primeiro lugar, com um crescimento médio de 2,47%. Entre 2010 e o ano passado, a RMG registrou um aumento de 307.526 habitantes, representando um crescimento de 14,14%.

O crescimento da região ocorreu principalmente nas cidades menores, especialmente Senador Canedo, Goianira e Abadia de Goiás. Por exemplo, a taxa de crescimento médio anual de Goiânia, verificada pelo IBGE, é de 0,83%, a menor taxa em toda a RMG. Senador Canedo teve um crescimento médio de 5,23%, resultando no maior aumento relativo de população do país entre os municípios com mais de 100 mil habitantes, com uma variação de 84,3% entre os censos de 2010 e 2022.

No geral, dois municípios da RMG estão entre os quatro do Brasil com o maior crescimento populacional relativo. A quarta posição é ocupada por Goianira, que teve mais que o dobro de sua população nos últimos 12 anos, com um aumento de 111,2%. A taxa de crescimento médio anual na cidade foi de 6,43%. No entanto, o maior crescimento ocorreu em Abadia, onde a população cresceu 177,6% no período, com uma taxa média de 8,88%. Além disso, Abadia teve o maior aumento proporcional de domicílios no país, com 197,5%. Em 2010, a cidade tinha 2,6 mil moradias e, no último censo, foram registrados 7,9 mil domicílios.

Chama a atenção em toda a RMG o aumento semelhante, em números absolutos, da população e dos domicílios, com um acréscimo de 302.514 pessoas, representando um aumento de 38,49%. Atualmente, a região possui 2.480.667 habitantes e 1.088.458 domicílios, resultando em uma média de 2,27 moradores por residência. Em 2010, essa relação era de 2.173.141 pessoas e 785.944 habitações, com uma média de 2,76. Para a arquiteta e urbanista Maria Ester de Souza, a oferta de moradias mais acessíveis nas cidades metropolitanas nas últimas décadas é o principal motivo para o crescimento das cidades menores da região.


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