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Goiânia, 29/05/24
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Salário líquido do promotor Augusto Cesar Borges de Souza foi de R$ 90.264,84

Promotores que assinaram ação contra verba indenizatória receberam R$ 437 mil de indenização em maio

28/06/2023, às 16:09 · Por Redação

Os 28 promotores do Ministério Público de Goiás (MP-GO), que assinaram representação à Procuradoria-Geral da República (PGR) contra a criação da verba indenizatória para servidores estaduais, receberam, no mês de maio deste ano, R$ 436.953,58 somente de verba indenizatória. 

O questionamento à lei aprovada pela Assembleia Legislativa enviado à PGR foi uma iniciativa do promotor Augusto Cesar Borges de Souza que, sozinho, recebeu R$ 60.640,81 de indenização no mês passado. O salário líquido de sete destes 28 promotores que questionam as verbas indenizatórias no âmbito do Executivo e do Judiciário ultrapassam o teto constitucional do MP, que é de R$ 41.650,92. 

Segundo reportagem do jornal O Popular, desta quarta-feira, 28, o pagamento além do teto constitucional atingiu 22% dos integrantes totais do MPGO em maio, somando uma folha de pagamento de R$ 5,5 milhões no mês. As informações estão no portal da transparência do MPGO.

A proposta do Executivo, aprovada pela Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) e questionada pelos promotores, corrige distorções e defasagens salariais. A maioria dos cargos que receberão a indenização estão sem reajuste desde 2014 e não ultrapassa o teto constitucional. 

Pela lei, a verba indenizatória não será incorporada definitivamente à remuneração do servidor, não incide sobre valores relativos a férias e 13º salário, o que gera economia para o Estado, e também não será paga em quaisquer hipóteses de afastamento das funções. O recebimento dos valores pode ser vinculado ao cumprimento de atividades e metas de gestão, a serem definidas por regulamento, entre outras regras.


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