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Estava estipulado o valor de R$ 110 mil, mas já foram arrecadados mais de R$ 166 mil

Família da jovem internada após cheirar pimenta montará estrutura para recebê-la em casa

19/06/2023, às 08:15 · Por Redação

A vaquinha online criada para auxiliar no tratamento de Thaís Medeiros, uma jovem que está internada desde fevereiro devido a uma reação alérgica severa à pimenta, atingiu e superou sua meta inicial. O valor estipulado era de R$ 110 mil, porém, até a manhã deste domingo (18), já havia sido arrecadado mais de R$ 166 mil.

Com essa quantia, a família de Thaís terá recursos suficientes para montar a estrutura necessária para recebê-la em casa após sua alta hospitalar. "O quarto da Thaís já está pronto aqui", afirmou Adriana Medeiros, mãe da jovem.

Adriana expressou sua gratidão a todos que têm ajudado e enviado mensagens positivas à família. No entanto, ainda existem outros passos a serem seguidos antes da saída de Thaís do hospital. Adriana explicou que, para que a jovem possa retornar para casa, ela precisa receber alta clínica, iniciar um período de reabilitação de 25 dias e, somente então, poderá deixar o hospital.

Quando questionada se o valor arrecadado pela vaquinha será suficiente, Adriana respondeu: "Não, a vaquinha não é suficiente, porque o tratamento da Thaís é muito longo". Apesar dos elogios à estrutura e atenção da equipe do Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo, a família de Thaís está ciente dos custos adicionais que o tratamento prolongado exigirá.

Sérgio Alves Silva, marido de Adriana, disse que a família fez uma pesquisa prévia com pessoas em situações semelhantes para estimar os custos do tratamento após a alta. "O custo anual de um tratamento como esse, assim que a Thaís sair do hospital, será em média de cerca de R$ 250 mil por ano", disse ele.

O padrasto de Thaís afirmou que a jovem tem mostrado melhoras significativas. "Ela está reagindo muito bem", disse ele. No entanto, Sérgio mencionou que a preocupação da equipe médica em relação ao possível surgimento de escaras está atrasando a alta clínica, que será seguida pelo período de reabilitação.

As escaras são feridas na pele que ocorrem devido à pressão prolongada em áreas específicas, sendo mais comuns em pessoas com mobilidade limitada. Até que esse quadro melhore, não há previsão para o início da reabilitação.


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