Influenciadora e mais 4 envolvidos em homicídio têm prisões prorrogadas pela Justiça

A Polícia Civil anunciou que a influenciadora digital Yeda de Sousa Freitas, juntamente com Antônio Luiz de Souza Filho, José Camilo Pereira Bento, Mateus Barbosa da Silva e Getúlio Júnior Alves dos Santos, teve sua prisão prorrogada pela Justiça. Novos mandados foram expedidos como parte das investigações sobre um assassinato ocorrido em março de 2022, em Goiânia, na última sexta-feira, 16.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Carlos Alfama, a vítima foi morta em decorrência de uma dívida no valor de R$ 250 mil, originada pela compra de uma central de distribuição de cocaína, da qual Yeda era beneficiária financeiramente. O esquema de tráfico de drogas envolvia Antônio, também conhecido como Toinzinho, que adquiriu um comércio denominado "Empresa Cola" por R$ 250 mil. 

O estabelecimento funcionava como uma central de distribuição de cocaína, atendendo pedidos online realizados por usuários de uma lista de confiança. A venda era realizada por meio do WhatsApp, com entregas diretamente aos compradores. Segundo o delegado, tratava-se de uma atividade sistematizada, semelhante a um processo de vendas criado por uma empresa.

Após a compra, algumas parcelas da dívida eram pagas por Yeda, de 30 anos, por meio de sua conta bancária, direcionadas a Douglas ou a seus familiares. "A influenciadora era beneficiária financeira do esquema de venda de cocaína", afirma Alfama. No entanto, Antônio teria planejado o crime como forma de evitar o pagamento da dívida.

O suspeito teria prometido quitar o débito ao entregar um carro a Douglas Henrique Silva como parte do pagamento. No dia seguinte, Antônio pretendia completar o restante do valor acordado. "Ele realmente entregou o veículo à vítima", declara o delegado. Entretanto, Douglas encontrou Toinzinho no dia 14 de março de 2022, por volta das 19h, no bairro Jardim Atlântico, e acabou sendo morto a tiros.

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Prisão Prorrogada Influenciadora Digital Goiás