MP-GO pede reabertura de investigação sobre suposto assédio de irmão de Virgínia

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) pediu que a Polícia Civil reabra a investigação sobre a suposta importunação sexual que teria sido praticada pelo irmão da influenciadora Virgínia Fonseca, William Gusmão. O caso teria acontecido no dia 1º de abril, em uma festa na cidade de Jussara, na Região Oeste de Goiás. À época, Lilly Martins, de 27 anos, registrou uma ocorrência na polícia, contando que Willian teria colocado a mão dentro da calça dela, no momento em que ela pediu para tirar uma foto com ele. Depois de denunciar o caso, a mulher foi indiciada pela polícia por falsa acusação. 

Segundo o Ministério Público, algumas diligências consideradas importantes, não foram realizadas pela corporação. Entre elas, o fato de que duas testemunhas indicadas por Lilly Martins não foram intimadas para depor, além de vídeos que ela alegava ter e que não foram verificados pelos investigadores. No documento enviado à Justiça, o delegado responsável pela apuração descreveu que ouviu testemunhas que desmentiram a versão de Lilly. Em depoimento, William negou que tenha cometido o crime.

O órgão deu um prazo de 20 dias para que essas diligências sejam realizadas. Ao portal G1 Goiás, a Polícia Civil informou que “a Delegacia de Jussara já deu cumprimento às requisições do Ministério Público e que a autora foi intimada a apresentar o vídeo, bem como as testemunhas para que sejam ouvidas”. No entanto, até o início da tarde desta segunda-feira, 5, a defesa de Lilly, representada pelo advogado Iago Araújo, não havia sido notificada da intimação.

Por meio de nota, a defesa de William Gusmão disse que o MP pediu diligências complementares para que a vítima apresente provas, sobre os fatos. Ela não será ouvida novamente, pois desde o início ela teve seu depoimento no bojo do Inquérito Policial.

---

MP-GO Investigação Justiça Willian Gusmão Lilly Martins Jussara Goiás