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Santa Casa de Misericórdia suspendeu os serviços não-emergenciais no Pronto Atendimento Obstétrico nesta sexta-feira, 26

Santa Casa de Anápolis suspende atendimentos a novos pacientes

27/05/2023, às 08:51 · Por Redação

A Santa Casa de Misericórdia suspendeu os serviços não-emergenciais no Pronto Atendimento Obstétrico nesta sexta-feira, 26. Com isso, nenhum paciente encaminhado pela Prefeitura de Anápolis, por meio de Complexo Regulador Municipal, é aceito e o serviço ambulatorial de coleta de exames laboratoriais está suspenso. A unidade vive problemas financeiros desde o ano passado.

Nesta semana, a unidade chegou a registrar superlotação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e informou que não conseguiu mais receber bebês. Uma criança morreu no local, mas a Santa Casa disse que o recém-nascido tinha cardiopatia grave, que é um problema no coração, e descartou que a morte tivesse relação com a falta de insumos.

A Santa Casa alega insuficiência de recursos. Ela é gerida pela Fundação de Assistência Social de Anápolis (Fasa), mas o Ministério Público de Goiás (MP-GO) propôs uma ação civil pública contra o Governo Estadual, a Prefeitura de Anápolis e a Secretária Municipal de Saúde para garantir a continuidade dos serviços prestados aos pacientes do SUS na última segunda-feira, 22.

O objetivo do MP era impedir que essa situação pudesse levar ao fechamento da Santa Casa. Na época, a Prefeitura de Anápolis informou que foi aprovada uma lei municipal concedendo repasse de recursos próprios na ordem de R$ 3 milhões por ano, para a complementação do custeio dos leitos de UTI da Santa Casa.

Além disso, os recursos repassados por meio do SUS, que são geridos pela Prefeitura e transferidos à instituição, são da ordem de mais de R$ 52 milhões por ano. Apesar disso, a Santa Casa atende pacientes da macrorregião centro-norte, que é composta por outros 59 municípios.


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