Marqueteiro de Marconi em 1998 morre aos 83 anos

Morreu na madrugada desta segunda-feira, 8, na Região do Douro, em Portugal, o jornalista, publicitário, escritor e especialista em marketing político Chico Santa Rita. Nascido em Palmas, no Paraná, tinha 83 anos e vinha sofrendo, há anos, de Alzheimer. Ele teve passagens por importantes veículos de comunicação do país, sendo parte do tempo dedicado à TV Globo, foi editor-chefe do Jornal Hoje. Entre os veículos em que trabalhou estão A Tribuna, Jornal da Tarde, além de revistas do Grupo Abril, como a Realidade.

Em Goiás, Chico Santa Rita atuou no marketing da campanha do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), em 1998, quando o tucano disputou o governo pela primeira vez contra Iris Rezende Machado (MDB). Chico coordenava a equipe local e em episódios especiais fazia questão de estar presente em solo goiano para acompanhar o pleito em que Perillo iniciou com 6% das intenções de votos. Ele relata toda a trajetória da disputa no livro “Batalhas Eleitorais”, lançado em 2022.

“O lançamento da nova candidatura alçou para a cena política goiana um jovem deputado federal de 35 anos, audaz, limpo, trabalhador incansável, dono de uma força de determinação incrível. Começava a se compor uma equação que nunca falha: uma boa campanha começa com um bom candidato. Um dos principais comandantes da operação era o prefeito de Goiânia, Nion Albernaz, que, num primeiro momento me convidou para uma conversa e para fazer um ‘workshop’ de 24 horas com a equipe contratada para a criação e produção da campanha”, escreveu Chico Santa Rita sobre Marconi em seu livro, que relatou a campanha de 98.

Velório
O velório de Chico Santa Rita, conforme a esposa dele, Fernanda Zuccaro, será na próxima quinta-feira, 11, a partir das 21 horas, no Funeral Home, Rua São Carlos do Pinhal, 376, Bela Vista, em São Paulo. O corpo dele será cremando no dia seguinte, sexta-feira, 12.

Em comunicado nas redes sociais, Fernanda deu detalhes de como será o velório a pedido do jornalista. "Chico pediu que sua despedida fosse alegre. Flores do campo, acepipes e champanhe. Vinho e cachaça também! Assim nada de coroas de flores (ele abominava), tampouco roupa preta. Venha se despedir do grande Chico Santa Rita, o meu Francisco, brindando sua vida", escreveu.

“Para os amigos de Portugal, quando eu regressar, faremos uma tertúlia à moda Chico Santa Rita”, prometeu Fernanda. “Obrigado pelo carinho e apoio de todos vocês. Sem vocês ao meu lado, eu jamais teria conseguido viver e enfrentar tudo que passou”, disse.

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