Após vazamento de amônia, fábrica da Itambé Alimentos de Goiânia é multada pela Amma em R$ 260 mil

A fábrica da Itambé Alimentos, onde aconteceu um vazamento de amônia nesta sexta-feira, 28, em Goiânia, foi autuada em R$ 260 mil pela Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma). O acidente foi provocado por um guindaste que tombou nas dependências da empresa e provocou o vazamento do material por alguns minutos. Um funcionário do laticínio desmaiou após inalar o produto. Ele chegou a ser encaminhado pelo Corpo de Bombeiros ao Cais Amendoeiras e passa bem. Outras três pessoas foram atendidas pela corporação no local.

A fábrica fica em frente à Escola Municipal João Crisóstomo Rosa e por conta do acidente, 130 crianças que estavam na unidade foram liberadas mais cedo. Representantes da Secretaria Municipal de Educação (SME) e da Guarda Civil Metropolitana (GCM) também estiveram presentes no local para prestar auxílio. Segundo a Amma, o acidente é considerado uma infração ao meio ambiente, por “causar poluição atmosférica que provoque a retirada, ainda que momentânea, dos habitantes das áreas afetadas”.

De acordo com o tenente dos Bombeiros, Ronaldo Marques, o operador do guindaste tentava colocar um equipamento, de aproximadamente 3 toneladas, no teto do laticínio. O veículo, contudo, acabou não suportando o peso e tombou. O destombamento ocorre neste sábado, 29, com o acompanhamento preventivo dos Bombeiros.

O diretor de Fiscalização da Amma, Renato Medeiros, disse ao jornal O Popular que, no final da tarde desta sexta-feira, 28, o cheiro estava quase nulo. “Agora a empresa será responsabilizada pelo acidente, uma vez que ela deve garantir a segurança ambiental nas suas operações”, explica Renato.

Por meio de nota, a Lactalis do Brasil, companhia a qual a Itambé faz parte, informou que o vazamento de amônia na fábrica da capital goiana foi limitado e rapidamente estancado. A empresa disse que, por conta do episódio, a produção foi temporariamente interrompida e que os danos materiais à unidade já estão em reparo para que, em breve, a situação seja normalizada.

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente instaurou um procedimento para investigar o caso. A previsão é de que os responsáveis, incluindo o operador do guindaste, sejam ouvidos na semana que vem.

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