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Goiânia, 29/05/24
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Goiás tem 15,5% de homens fumantes e 10,7% de mulheres fumantes; levantamento faz parte do inquérito de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis da SES

Goiás tem 15,5% de homens fumantes e 10,7% de mulheres fumantes

26/04/2023, às 12:00 · Por Redação

Um a cada oito goianos é fumante, o que representa 13,1% da população. O número ficou bem acima da média nacional, que foi de 9%. Os dados fazem parte do primeiro inquérito de fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) e foram divulgados nesta quarta-feira, 26. O levantamento foi feito com mais de cinco mil adultos pelo telefone entre janeiro e abril do ano passado. 

Conforme o levantamento, da prevalência de 13,1% da população é maior entre os homens, com 15,5%, e de mulheres, com 10,7%. O uso de aparelhos eletrônicos para fumar ou vaporizar em Goiás é de 4,6% da população e entre pessoas com idade de 18 a 24 anos alcança os 16%. Os dados mostram também que mais de 1,13 milhão de pessoas são hipertensas, o que corresponde a 22,6% dos entrevistados. Já 57,3% se declaram acima do peso.

O inquérito do Governo de Goiás que terá periodicidade de dois em dois anos, é similar ao que é produzido pelo Ministério da Saúde (MS) desde 2006, mas que só disponibiliza dados sobre o País e as capitais dos estados. O objetivo é compor um sistema de vigilância de fatores de risco para essas doenças e agravos. Segundo a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, os dados servem para aproveitar todas as medidas que já vinham sendo implantadas em Goiás para controle de doenças relacionadas ao tabagismo. 

Ao jornal O Popular, a gerente de Vigilância Epidemiológica de Agravos Não Transmissíveis e Promoção à Saúde da SES, Magna Carvalho, explicou que apesar de limitações em função de anos de realização e metodologia, a prevalência elevada de tabagismo em Goiás na comparação com as pesquisas referentes ao Brasil (9,1%) e a Goiânia (10,4%) chama a atenção, especialmente se acrescida a prevalência de uso de cigarros eletrônicos, hábito não que não foi acrescentado no estudo.

“O Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT) sempre foi um sucesso na prevenção do tabagismo, mas teve pouco investimento nos últimos anos. Em paralelo, tivemos a entrada dos cigarros eletrônicos que, apesar de proibidos, estão sendo cada vez mais usados entre os jovens”, esclarece Magna. O uso de cigarros eletrônicos é comprovadamente maléfico para a saúde e causam câncer do mesmo jeito que o cigarro tradicional.


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