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Goiânia, 29/05/24
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Divulgação - Polícia Civil

Falsa cirurgiã que realizava procedimentos estéticos é presa em Goiânia; vigilância Sanitária constatou diversas irregularidades no estúdio onde as cirurgias eram realizadas

Falsa cirurgiã que realizava procedimentos estéticos é presa em Goiânia

10/03/2023, às 11:31 · Por Redação

A Polícia Civil de Goiás prendeu, nesta quinta-feira, 9, uma falsa cirurgiã que realizava cirurgias plásticas em Goiânia. Os procedimentos eram feitos sem autorização legal, colocando em risco a saúde dos clientes. A mulher, identificada como Larissa Alves Plaza, de 35 anos, prestava serviços de otoplastia (correção de orelhas em abano), lobuloplastia (correção de orelha rasgada), retirada de queloides na face, além de correção de flacidez em orelhas e na região umbilical.

A Vigilância Sanitária constatou diversas irregularidades no estúdio onde as cirurgias eram realizadas. A falsa cirurgiã foi presa em flagrante pelos crimes de exercício ilegal da medicina e execução proibida de serviço de alto grau de periculosidade. Segundo a Polícia Civil, a mulher aplicava piercings há 14 anos e teria começado a realizar as cirurgias plásticas em 2021.

O Conselho Regional de Medicina (Cremego) disse em nota que atos médicos devem ser feitos por médicos regularmente inscritos no conselho. Para verificar a inscrição do profissional, basta acessar o site do Conselho (www.cremego.org.br) e fazer consulta no ícone Busca por Médicos. A realização dos procedimentos é divulgada nas próprias redes sociais da mulher. Em seu perfil, ela publica diversas fotos de "antes e depois" dos procedimentos e diz que busca elevar "a autoestima através da reconstrução de lóbulos".

A delegada ainda contou que, no momento em que foi abordada e presa pela polícia, Larissa estava se preparando para realizar uma otoplastia. Ainda de acordo com a polícia, a mulher foi encontrada com produtos que "apenas médicos e profissionais da saúde" poderiam utilizar. À polícia, a mulher afirmou que "não tinha intenção de machucar ninguém".

Após a prisão, foi arbitrada a fiança, mas como não foi paga, a mulher foi levada à Central de Flagrantes. Ela deve responder por exercício ilegal da medicina e execução proibida de serviços de alta periculosidade.


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