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Goiânia, 29/05/24
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Chapa do PL em Goiás pode ser anulada após suposta fraude de candidatura; Justiça Eleitoral pede cassação da chapa de deputados federais da sigla

Cota de gênero pode tirar 4 deputados do PL da Câmara e abrir espaço para outros partidos em Goiás

02/03/2023, às 15:50 · Por Redação

As quatro cadeiras de Goiás ocupadas por deputados federias do Partido Liberal (PL) podem sofrer alterações, caso uma ação que foi ajuizada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) seja julgada procedente pelo fato do partido não ter atendido as regras de cota de gênero e utilizado, conforme a denúncia, de candidaturas laranjas, com pedido de que não sejam contabilizados os votos da sigla. Representantes do Patriota, Republicanos, Solidariedade e a Federação Brasil da Esperança, composta pelo PT, PCdoB e PV, foram os responsáveis pelo pedido de investigação.

Das 17 cadeiras da bancada goiana na Câmara dos Deputados, o PL conseguiu eleger quatro: o mais votado da sigla foi Gustavo Gayer, o reeleito Professor Alcides, a empresária Magda Mofatto, que está em sua quarta legislatura, e Daniel Agrobom, que é ex-prefeito de Bom Jesus de Goiás. Porém, se o TRE julgar procedente, os nomes que poderão assumir serão: o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) Edward Madureira, Lucas Vergílio (Solidariedade), Rafael Gouveia (Republicanos), e Humberto Teófilo (Patriota).

Conforme o pedido, a fraude acontece quando alguns partidos indicam mulheres como candidatas, mas elas, na verdade, não participam do pleito, não fazem campanha para elas e ainda apoiam outros candidatos. O intuito desses partidos é apenas validar a chapa, cumprindo a cota mínima de 30%. De todo modo, certamente a parte derrotada recorrerá e a pendência seguirá por mais um bom período na Justiça Eleitoral. 


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