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Prefeitura espera aval da Caixa para licitar novamente trecho que está parado desde fim de 2021

Trecho que falta ao BRT ligando Terminais Isidória e Cruzeiro será licitado pelo Paço

16/02/2023, às 10:25 · Por Redação

A licitação das obras do trecho I do BRT Norte-Sul, do Terminal Isidória, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia, ao Terminal Cruzeiro, em Aparecida de Goiânia, deve ser retomada em março.

A previsão era de que uma nova licitação ocorresse ainda no primeiro semestre de 2022, o que não aconteceu em razão da necessidade de mudanças no projeto original. Agora, a Caixa Econômica Federal, agente financiador da construção, analisa as planilhas com o novo cronograma de obras, que deve ser concluído até o fim deste mês.

A previsão da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra) é que, após o lançamento do edital, a abertura das propostas das construtoras interessadas ocorra em junho deste ano. A demora é justificada pela garantia de que o processo seja analisado e questionado, se for o caso, pelos órgãos fiscalizadores.

O prefeito Rogério Cruz (Republicanos), disse em entrevista ao Jornal O Popular, que recebeu a notícia sobre o interesse do consórcio que havia começado a obra em desistir. 'Assumimos e a empresa queria abandonar a obra, tivemos que iniciar o distrato, que não foi adiante, ficou parado muito tempo. Houve reclamação no governo federal, no Ministério das Cidades”, conta Cruz ao explicar que a obra será realizada com verba do Orçamento Geral da União (OGU).

O distrato do contrato foi anunciado em dezembro de 2021, quando passou a ser feito o estudo para uma nova licitação. A intenção foi realizar o processo com todos os problemas resolvidos, como desapropriação e aquisição de área, já que o projeto original previa um terminal no cruzamento das avenidas São Paulo e Transbrasiliana, necessitando de uma área de propriedade dos Correios. Rogério Cruz afirma que a gestão foi à Brasília negociar com a empresa pública federal e já recebeu a informação de que não haveria interesse em uma permuta de áreas, mas que seria possível a venda do terreno de 28 mil metros quadrados (m²).

No entanto, o projeto do terminal necessitava de uma área de 7 mil m² e o Correios não tinha o interesse de vender apenas parte de seu imóvel. Pela área total, foi feita uma pedida de R$ 50 milhões, o que foi entendido como inviável pelo Paço Municipal, até mesmo pelo desinteresse em toda a área. Com isso, tratou-se de pensar em uma modificação no projeto, com a substituição do terminal por uma plataforma de embarque.

A mudança no projeto teve de ser analisada pelo governo federal e pela Caixa, o que atrasou a continuidade do processo licitatório na época.

Em junho do ano passado, o Paço contratou uma empresa, no valor de R$ 106 mil, para revisar os projetos complementares das estações de embarque e desembarque, memorial descritivo e atualização da planilha orçamentária.

No fim de 2022, houve o aval pela mudança e passou-se para a análise do novo projeto e o cronograma de obras, que é a etapa a ser realizada no momento. Havia a previsão de que o edital fosse publicado em janeiro passado, o que não ocorreu.


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