Intelectuais lamentam morte do sociólogo Silvio Costa

Em nota conjunta, o Instituto Cultural Bernardo Élis Para os Povos do Cerrado (Icebe), o Instituto Histórico e Geográfico de Goiás (IHGG), a Associação Goiana de Imprensa (AGI) e o Projeto GOIÁS +300 lamentaram pela morte do professor e sociólogo goiano Sílvio Costa, ocorrida nesta quarta-feira, 15, em Goiânia aos 69 anos, vítima de um infarto. Sílvio era professor da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) desde o fim da década de 1970, sócio titular do Icebe e grande defensor da democracia brasileira. O sepultamento ocorreu na note de ontem no Cemitério Jardim das Palmeiras.

Ao jornal O Popular, o presidente do Icebe Nilson Jaime também lamentou a morte do professor. "Goiás perde um grande intelectual e o Brasil um ardoroso defensor da democracia. O professor Silvio Costa, docente da PUC Goiás, e grande figura humanitária, é um dos maiores especialistas brasileiros em Revolução Francesa, autor de bons livros sobre o tema. Sócio do Icebe, deixa um vazio no sindicalismo e na historiografia de Goiás", disse.

Em nota, a Associação de Professores da PUC-GO (Apuc) informou que o professor Silvio estava em casa no final da manhã, onde passou mal, e chegou a ser levado para atendimento médico, mas não resistiu. Segundo a associação, Silvio era um "firme defensor da democracia e pioneiro no movimento sindical de docentes em Goiás".

Silvio Costa era natural de Lagolândia, distrito de Pirenópolis, formou-se em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1977. Ele era casado com a historiadora Lúcia Rincon e deixa três filhos, João, Silvio, e Paula, além de três netos.

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