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Emanoel Alves Júnior perdeu o cargo depois de votação que ocorreu nesta sexta-feira, 10, por 6 votos a 3

Vereador de São Francisco de Goiás é cassado por bancar festa com dinheiro público

11/02/2023, às 14:26 · Por Redação

Em votação nesta sexta-feira, 10, com resultado de 6 a  3, o cargo de vereador por São Francisco de Goiás de Emanoel Alves Júnior (PSDB) foi cassado. A Casa acatou a denúncia de um eleitor do município contra Emanoel por “atos de improbidade administrativa”. A denúncia fazia referência a uma festa de confraternização bancada pela Câmara Municipal em 2020.

A conta de R$ 5,6 mil, paga com um cheque assinado por Emanoel, que presidia o parlamento municipal na época, mostra o consumo de cigarros, uísque, energético e chopp. A denúncia foi oferecida no dia 6 de dezembro de 2022, e recebeu endosso da Comissão Processante – formada para analisar o teor da denúncia – para prosseguimento.

A sessão de votação durou pouco mais de três horas. Ao ter a palavra para se defender, Emanoel se referiu à denúncia como infundada e feita de forma equivocada. “Vocês querem usar isso para me derrubar, para estragar minha vida, minha família, minha reputação? Tudo o que trabalhei na minha vida? Peço com carinho, se coloquem no meu lugar”, clamou aos demais parlamentares.

No entanto, a Câmara considerou procedente tanto a denúncia de prática de atos de improbidade administrativa quanto de postura incompatível “com a dignidade da Câmara” e falta de decoro na conduta pública. Procurado pelo jornal O Popular, o vereador cassado declarou que, por enquanto, não vai se manifestar.

Festa
A confraternização que resultou na cassação aconteceu em dezembro de 2020. Cerca de 40 pessoas participaram do evento em um restaurante de Nerópolis. Na conta, há itens como drinks, uísque, cerveja, canecos de chope e cigarros do tipo palheiro, ‘mojitos’, empanados de camarão, cozumel e itens nomeados como “abridor de pernas abacaxi” e “incendiário orgasmo”. O valor total da conta, pago com um cheque da Câmara Municipal e assinado pelo então presidente, Emanoel Alves Júnior, foi de R$ 5,6 mil.


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