MP diz que 33 goianos seguem presos em Brasília

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) confirmou nesta sexta-feira, 20, que 33 goianos seguem presos em Brasília por terem participado dos ataques em Brasília, que resultaram em vandalismo nos prédios localizados na Praça dos Três Poderes. Ainda na sexta-feira, a Polícia Federal deflagrou uma operação que mira financiadores e participantes dos atos terroristas.

As investigações apontam bolsonaristas radicais em Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal. Entre os alvos, estava o empresário Raif Jibran Filho, sócio-administrador de um restaurante localizado na Vila São Jorge, em Alto Paraíso de Goiás. O suspeito, que tinha contra ele um mandado de prisão expedido, está foragido.

Desde o dia 8 de janeiro, foram presas 1.398 pessoas, de todo o país, suspeitas de terem atuado nos eventos que resultaram na depredação do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal (STF). Na quarta-feira, 18, o ministro do STF Alexandre de Moraes decidiu manter presas 140 pessoas envolvidas nos atos.

O magistrado também converteu as prisões em preventivas, o que significa que elas não têm prazo para terminar. Entre os crimes investigados estão associação criminosa, abolição violenta do estado democrático de direito, golpe de estado, ameaça, perseguição, incitação ao crime e atos terroristas.

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