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Mulher que cortou os pulsos conversa com policial militar

MP pede reabertura do inquérito da mulher que cortou os pulsos para denunciar agressão

19/01/2023, às 09:09 · Por Redação

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) pediu que a Polícia Civil reabra a investigação sobre a mulher, de 28 anos, que cortou os pulsos para denunciar violência  doméstica em Goiânia. A promotoria informou que pede a devolução da investigação para que os fatos sejam melhor apurados e que tenha clareza sobre o que aconteceu.

O caso aconteceu no último dia 3 de janeiro, quando a mulher causou os ferimentos no próprio corpo para ser levada a um hospital e denunciar que era agredida. Ela contou à equipe médica que apanhava e era mantida em cárcere privado.

Com isso, o Ariston Alves Meira Filho acabou sendo preso ainda no local, mas foi solto após audiência de custódia. Os médicos que atenderam a mulher ainda contaram que o marido tentou tirá-la a força do leito onde estava.

Mesma advogada

Alguns dias após a denúncia, a advogada do suspeito, Naama Cabral de Lima Moreira, se apresentou como também sendo advogada da vítima e a acompanhou até a delegacia para retirar a denúncia. A Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO) apura o caso.

Em nota no dia 11 de janeiro, Naama informou que "os supostos atos de violência não aconteceram e que a “situação psicológica” da mulher está, atualmente, “extremamente comprometida”. A advogada disse ainda que, no dia do ocorrido, ela teve um "possível surto paranoico”.

Segundo a advogada, a mulher ainda compareceu à delegacia no dia 6 de janeiro e retirou a queixa contra o marido. Ela ainda pediu a extinção das medidas protetivas que tinham sido decretadas pela Justiça para a proteção dela. A defesa disse ainda que está tomando “todas as medidas legais para que seja viabilizado o arquivamento do Inquérito Policial e Processo Judicial Criminal em trâmite”.


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