STF recebe dados do inquérito que apura atos antidemocráticos em Goiás

O bloqueio das rodovias federais que cortam o Estado de Goiás nos dias seguintes do segundo turno das eleições presenciais, em 30 de outubro de 2022, é investigado via inquérito instaurado pelo Ministério Público Federal de Goiás (MPF-GO). A apuração está com a Polícia Federal (PF), que alegou ao jornal O Popular não poder repassar dados.

A PF afirmou que o inquérito sobre atos antidemocráticos no Supremo Tribunal Federal (STF) e a participação de bolsonaristas goianos nos atos em Brasília, onde serão processados, limitam a atuação em Goiás. Outros três procedimentos da equipe de controle externo da atividade policial que investigam a atuação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nos bloqueios das rodovias, mas ainda sem avanços para abertura de inquérito.

Sobre as apurações dos bloqueios nas estradas, a própria PRF forneceu no mês de novembro detalhes de placas de veículos e responsáveis multados, o que tornou mais fácil a identificação dos envolvidos. O MPF-GO informou, por meio da assessoria, que está aguardando o retorno do inquérito da PF para avaliação das investigações e definição de eventuais providências, sem apontar previsão de avanços.

A investigação dos financiadores dos atos, tanto dos anteriores quanto daqueles do último domingo, 8, em Brasília, está, concentrada no STF, e a PF de Goiás faz apenas diligências a serem repassadas para o Supremo.

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